Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Depoimento à PF

Sócio da Arxo nega propina e diz que não gostava de guardar dinheiro em banco

Agência Brasil
09 fev 2015 às 15:27

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Polícia Federal (PF) tomou hoje (9), em Curitiba, depoimento de três sócios da Arxo Industrial presos na nona fase da Operação Lava Jato, deflagrada quinta-feira (5). De acordo com a defesa, um deles, João Gualberto Pereira, disse aos delegados que não gosta de guardar dinheiro em banco e, por isso, tinha reservas no seu escritório. Ao cumprir mandados de busca e apreensão, a PF encontrou R$ 3,1 milhões na sede da empresa, em Santa Catarina. Os agentes também apreenderam 500 relógios de luxo.

"Ele [João Gualberto] disse que era uma rotina que sempre teve. Não gostava de guardar dinheiro em banco e sempre fazia a reserva dele na própria sala e, às vezes, em casa. Os relógios eram de uma coleção que estava sendo feita há dez anos. Todos os comprovantes de compra dos relógios vão ser juntados ao processo", disse o advogado Charles Zimmermann.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com os investigadores, Gilson João Pereira e João Gualberto Pereira, sócios da Arxo, e Sergio Ambrosio Marçaneiro, diretor financeiro da empresa, pagavam propina para obter contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Todos estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Os pagamentos ocorreriam em contratos com a BR Aviation, empresa da Petrobras especializada no abastecimento de aeronaves. A Arxo vende tanques de combustíveis e caminhões-tanque.

Leia mais:

Imagem de destaque
Remanejamento de R$ 13,6 milhões

Vereadores de Londrina apresentam seis emendas ao orçamento do Município

Imagem de destaque
Mais vereadores

Câmara de Cambé poderá aumentar número de cadeiras a partir de 2029

Imagem de destaque
Aos parlamentares

Vereadores aprovam projeto de lei para receber 13° salário em Cambé

Imagem de destaque
R$ 78,7 bilhões para 2025

Assembleia Legislativa recebe oito mil sugestões de paranaenses para orçamento


Segundo a defesa, os sócios disseram aos delegados que a empresa nunca pagou propina ou sonegou impostos. Os acusados também negaram envolvimento com o empresário Mário Goes, apontado como intermediador de propina entre a Arxo e a Petrobras. "Não sabíamos da existência de Goes. Isso parte da denúncia de uma ex-funcionária [Cíntia Provesi Francisco]. Nunca conhecemos essa pessoa e não sabemos de quem se trata", disse o advogado.


No dia 16 de janeiro, Cíntia Provesi Francisco procurou o Ministério Público Federal (MPF) voluntariamente para denunciar os executivos. Aos investigadores, ela relatou que a empresa pagava propina de 5% a 10% nos contratos com a BR Aviation.

Mário Frederico Mendonça Goes estava foragido desde quinta-feira (5), quando teve prisão decretada, mas se entregou ontem (9) à PF em Curitiba.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo