Com a presença de seu presidente nacional, Paulinho da Força Sindical, o partido Solidariedade (SDD) realizou, nesta sexta-feira, em Curitiba, uma pré-convenção no Paraná para começar a traçar os rumos da nova legenda para as eleições de outubro. Já fechado com a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no plano nacional, o partido também costura aliança com os tucanos do Paraná, devendo apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB). Pelo menos essa é a vontade do presidente estadual da legenda, deputado Fernando Francischini, que ainda terá que convencer alas do partido que preferem apoiar o senador Roberto Requião (PMDB) ou mesmo o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP).
"Na próxima terça-feira o Paulinho já oficializará nosso apoio ao Aécio e, aqui no Paraná, queremos seguir o mesmo caminho, apoiando o governador Beto Richa. Mas temos uma corrente importante dentro do partido, nosso braço sindical, que defende aliança com Requião e, ainda, o pessoal de Maringá que acha que devemos coligar apoiar o Silvio Barros. Vamos visitar esses grupos, discutir com eles e formar uma proposta de consenso para a nossa convenção, que deverá ocorrer entre 29 e 30 de junho", disse Francischini.
No plano nacional, o SDD se posiciona como um dos grandes aliados do PSDB, com Paulinho designado para ser um dos coordenadores de campanha de Aécio e o próprio Francischini, juntamente com João Inocentino, destacados para participarem da elaboração do plano de governo tucano.
Leia mais:
CCJ da Câmara dos Deputados aprova impressão e recontagem de votos
CCJ aprova projeto que restringe uso de celular em escolas
Entenda como funciona a fraude de transferência em massa de títulos de eleitor entre cidades
Lei de IA é aprovada no Senado com previsão de remuneração de direitos autorais
Na passagem por Curitiba, Francischini e Paulinho aproveitaram para visitar o governador Beto Richa, informar ao tucano que ele tem a preferência do grupo majoritário do partido e pedir que o governador interceda junto à bancada paranaense para conseguir apoio ao projeto de lei, que tem os líderes do Solidariedade como coautores, que prorroga a política de reajuste do salário mínimo até 2023. "É um projeto simbólico, muito importante para o Aécio, para deixar clara a posição".