O governador Beto Richa (PSDB) e a ministra-chefe da Casal Civil, Gleisi Hoffmann (PT), devem polarizar a disputa pelo Governo do Paraná nas eleições de 2014. E as trocas de farpas pré-campanha eleitoral já começaram.
Quando veio para Londrina, no último dia nove, a petista criticou a forma como o tucano está tratando a questão do pedágio no estado. Gleisi afirmou que as tarifas são abusivas, a rentabilidade das concessionárias muito alta e os investimentos em melhorias, mínimos. A ministra contou que quando era senadora pediu para que o Tribunal de Contas da União apurasse a situação. "Ela disse que seis é meia dúzia. Falou o que o paranaense já está cansado de saber. Está em um dos ministérios mais importantes do país e não faz com que o Paraná consiga mais investimento federal. Tem a caneta, mas não ajuda", rebateu Richa em entrevista coletiva também em Londrina na quarta-feira (20).
Richa falou sobre o chamado Proinvest, um programa de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), que, de acordo com ele, só não contempla o Paraná. "Somos o único estado do país que ainda não participa da iniciativa, que prevê captação de recursos para o setor de infraestrutura. Dinheiro que poderia ser usado em melhorias para as rodovias, por exemplo", argumentou.
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O governador disse que precisou procurar a presidente Dilma Rousseff por contra própria para reivindicar mais recursos. "Ela me disse em audiência que o Paraná vai ser contemplado."