A juíza da 7ª Vara Cível, Telma Magalhães Carvalho, ouviu quatro testemunhas na tarde desta segunda-feira (8), sobre o processo que investiga improbidade administrativa praticada pelo vereador afastado Joel Garcia (sem partido).
No ano passado, de acordo com a denúncia feita pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, o parlamentar teria exigido a contratação de um cabo eleitoral no Procon. Em troca, ele não iria interferir no andamento de um projeto de autoria do Executivo na Câmara.
Prestaram depoimento o chefe do Procon, Carlos Neves Junior, e os assessores e ex-assessores parlamentares Rogério Ortega, Isabela Fonseca e Anílton Honorato. "As testemunhas arroladas confirmaram integralmente todas as declarações anteriormente prestadas ao Ministério Público. Se atribui ao vereador o fato dele ter indevidamente solicitado a contratação de uma estagiária como condição para alteração de parecer de projeto que tramitava na Câmara. Esse fato, além de caracterizar um crime, também também caracteriza improbidade administrativa e que se pede, dentre outra funções, a perda do cargo, suspensão dos direitos políticos, multa civil, além de um pedido do Ministério Público de indenização por danos morais", disse a promotora Leila Voltarelli, que acompanhou a audiência.
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Com o fim dos testemunhos, o Ministério Público pode apresentar alegações finais. Depois, os advogados do parlamentar apresentam a defesa do réu. (com informações da rádio Brasil Sul)