Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Desacato a servidor

TJ mantém condenação a Boca Aberta por ter xingado Rony

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
03 jul 2017 às 10:13

Compartilhar notícia

- Fernando Cremonez/Ascom/CML
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná negou recurso do vereador Emerson Petriv (PR), o Boca Aberta, no qual pedia reforma de condenação penal por ter xingado o vereador Rony Alves (PTB), em 2013, na Câmara Municipal de Londrina (CML). Boca Aberta foi condenado a pena de restrição de direitos nos fins de semana. O ocorrido precede sua eleição para parlamentar, no ano passado.

A decisão é do juiz Léo Henrique Furtado Araújo e o voto do relator foi acompanhado por Fernanda de Quyadros Jorgensen Geronasso e Fernando Swian Ganem, que consideraram que houve desacato a servidor público – no caso, Rony – ao proferir ofensas com palavras de baixo calão. Desacato a servidor público é crime, com pena prevista de seis meses a dois anos de reclusão, conforme previsto no artigo 331 do Código Penal.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Boca Aberta questiona a configuração de vereador como servidor público, que as testemunhas são lotadas no gabinete de Rony e que o crime de desacato fere o direito de liberdade de expressão. Além disso, questiona o fato de ter sido julgado sem advogado – seu defensor renunciou dois dias antes do julgamento.

Leia mais:

Imagem de destaque
Compra de votos

Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades

Imagem de destaque
Em 19 de dezembro

Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental

Imagem de destaque
Eleições de 2026

Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil

Imagem de destaque
Não há substitutos

Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026


No despacho em que mantém a condenação, Araújo entende que a renúncia do advogado não o desobriga da defesa nos dias que procederam a desistência. Além disso, argumenta que, no Direito Penal, a jurisprudência configura vereador como servidor público, assim como outras categorias, e que as testemunhas vão além dos funcionários de Rony, como um policial militar chamado para retirá-lo do recinto. O voto do relator foi seguido pela presidente e pelo membro da Turma Recursal.


Boca Aberta disse que vai recorrer, porque um advogado dativo deveria ser nomeado para sua defesa. "Já entramos com habeas corpus pedindo a nulidade do julgamento. Aliás, já consegui nulidade de dois casos semelhantes", afirma o vereador.

O Bonde ainda não conseguiu contato com o advogado de Rony Alves.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo