O Tribunal de Contas do Estado (TCE) desaprovou nesta terça-feira quatro contas do conglomerado Banestado relativas a 1998, período em que o banco registrou um prejuízo de R$ 2,8 bilhões.
Além do exercício financeiro do próprio banco, foram consideradas ruins as contas da Banestado Participações, Administrações e Serviços, do Fundo de Desenvolvimento Econômico e da Corretora de Valores Mobiliários do banco, sendo que esta última também teve suas contas de 1999 rejeitadas. As contas da Banestado Leasing em 2000 também foram rejeitadas.
As únicas contas do Banestado aprovadas pelo TCE foram as da Corretora de Valores Mobiliários e as da Corretora de Mercadorias no exercício de 2000.
Leia mais:
Cotada para a Saúde, superintendente do HU entra na equipe de transição em Londrina
Belinati defende licitação para compra de uniformes e diz que a 'bola está com o TCE'
Moraes autoriza transferência para Brasília de general e tenente-coronel presos por trama golpista
Núcleo empresarial de Londrina defende recursos para o Teatro Municipal
Segundo a assessoria do órgão, as contas só foram julgadas agora porque alguns documentos ainda não haviam sido remetidos pelo governo estadual.
A prestação de contas do banco de 1998 já havia sido solicitada pela CPI do Banestado no dia 22 de março.
Como os documentos não foram enviados, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura irregularidades no Banestado, Neivo Beraldin (PDT) solicitou a convocação do presidente do TCE Henrique Naigeboren no dia 7 de maio para prestar esclarecimentos.