A reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) encaminha nesta sexta-feria ao governador Roberto Requião (PMDB) e à secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, ofício no qual prevê um colapso nos serviços da instituição caso o Estado corte 183 cargos comissionados (115) e funções gratificadas (FGs, 68) como parte de uma pretendida reforma administrativa.
Segundo o reitor Wilmar Marçal, a medida já teria sido anunciada pelo Governo e seria, inclusive, pano de fundo de um projeto de lei encaminhado à Assembléia Legislativa pela regulamentação desses cargos nas instituições de ensino superior do Estado (IEEs).
O ofício saiu de uma reunião do Conselho de Administração (CA) da UEL, que praticamente durante toda a tarde debateu os impactos que os cortes podem trazer à universidade.
Leia mais:
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia
Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina
O anúncio da regulamentação dos postos fora feito há cerca de dois meses por Requião, em Londrina, que ameaçou reter a folha de pagamentos do mês seguinte caso a instituição não revertesse o reajuste salarial concedido em agosto deste ano a comissionados e FGs.
Isso acirrou os ânimos entre a UEL e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Seti), que, afirmou o reitor, teria ''imposto, de cima para baixo, sem alternativas e sem considerar as realidades diferentes de cada instituição'', os cortes que promoveriam os ajustes. Uma vez aprovada a matéria na AL e sancionada por Requião, as IEEs terão prazo de seis meses para se adequar à nova realidade.
>> Leia reportagem completa na Folha de Londrina