O vereador Marcelo Belinati (PP) foi um dos poucos a usar a palavra na sessão de quinta-feira da Câmara de Londrina para falar da suspensão da segunda fase da reforma do calçadão de Londrina. O Observatório de Gestão Pública (OGPL) calculou susposto faturamento de R$ 54.436,50, o equivalente a 617,55% a mais do que a cotação feita pela entidade em itens como lixeiras, grelhas de concreto e bancos.
Belinati encaminou pedido à Comissão de Desenvolvimento Urbano para que a Câmara acompanhe de perto a sequência da licitação.
"Não pode acontecer este tipo de coisa. Não estou dizendo que houve má fé da prefeitura, mas a Câmara tem obrigação de investigar. Eu quero saber o que vai ser feito com esta diferença que foi paga a mais na primeira fase do calçadão", disse o vereador em entrevista ao repórter Guilherme Batista, da rádio CBN Londrina.
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A prefeitura cotou o banco de concreto a R$ 1.812,50 a unidade; a Visatec, que venceu e executou a primeira fase da licitação, apresentou preço de R$ 1.517,19; mas o OGPL encontrou esses bancos em Londrina pelo preço máximo de R$ 350. No entanto, o mesmo produto pode ser encontrado por até R$ 200. "Chega ao absurdo de mais de 500% em relação ao preço de mercado. Fica parecendo até que iriam colocar aqueles bancos que fazem massagem", ironizou Belinati.