Construção

Pisos drenantes podem amenizar problemas causados pelas enchentes

13 jun 2019 às 10:58


Muitas cidades sofrem com o alto volume de chuva e a excessiva impermeabilização, que resultam no caos com a água das enchentes invadindo casas e estabelecimentos comerciais, impedindo o fluxo de pessoas e do trânsito. Algumas soluções foram desenvolvidas para diminuir esse transtorno, favorecendo a permeabilidade do solo.

"Os pisos drenantes estão entre as alternativas que podem amenizar consideravelmente os problemas de alagamentos nas cidades", considera Murilo Feltran, gerente de Marketing e Produto de Materiais de Performance da BASF. "Desenvolvidos para instalação em áreas externas, como calçadas, quintais e estacionamentos, eles possibilitam o escoamento imediato da água, com até 90% de permeabilidade", explica.


O Elastopave e o Concreto Permeável são exemplos de pisos drenantes que podem ser aplicados em grandes superfícies contínuas e resistentes. O Elastopave é um composto de poliuretano para pisos drenantes – funciona como uma supercola para unir agregados diversos, como pedras e cascalhos, formando superfícies resistentes, duráveis e altamente permeáveis que impedem o empoçamento da água. Por ser um agregador, ele também traz liberdade de projeto, possibilitando a escolha das cores, desenhos e tipos de agregados. O produto também impede que raízes de plantas rompam o pavimento, o que garante uma maior durabilidade quando aplicado em parques e calçadas.


Já o Concreto Permeável é um produto com alto índice de vazios, preparado com aditivos da linha Master Builders Solutions. Tem maior resistência mecânica e acabamento rústico, ideal para áreas de grande circulação, como estacionamentos. Este tipo de concreto tem baixo consumo de água e de areia em sua produção.


Além de permitirem o escoamento das chuvas, os pisos drenantes ainda possuem outra vantagem que é a possibilidade de captação e reaproveitamento da água. Por baixo do piso, é possível instalar um sistema para captar todo o escoamento da chuva, que pode ser armazenada em um reservatório para reaproveitamento da água. Na CasaE, casa de ecoeficiência da BASF, a economia com esse sistema é significativa, já que os reservatórios possuem capacidade de 10 mil litros de água que é reutilizada na rega dos jardins e limpeza.

Essa alternativa já tem sido adotada em diversas cidades do mundo, para pavimentação de calçadas, parques e outras áreas públicas.


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