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Para não perder materiais

Obra limpa e conservada: Saiba como organizar e proteger os materiais durante todo o processo

Redação Bonde com assessoria de imprensa
17 mar 2021 às 14:46
- Pixabay
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Muita gente associa a palavra "obra” com sujeira, bagunça e perda de materiais – um sinônimo de desperdício e dinheiro. Porém, com uma série de processos, é possível realizar obras e reformas de forma organizada e sem os famosos e recorrentes problemas, tanto para os profissionais, quanto para os proprietários. O arquiteto Bruno Moraes, do escritório Bruno Moraes Arquitetura, com ampla experiência em gerenciamento de obras, explica como conseguir tais resultados a partir de um planejamento pautado em ações que resultarão em uma obra com outro panorama. Confira!


Planejamento
Para que tudo fique organizado, é necessário contar com um planejamento para cada etapa. Com o cronograma bem detalhado, com cada atividade que será executada diariamente, é possível separar um período no final do dia que sempre será dedicado para limpeza e a arrumação do local. "Nas obras gerenciadas por nosso escritório, implantamos a rotina de encerrar o expediente 15 minutos antes para que a equipe possa realizar a varrição, conferir as proteções e guardar ferramentas. Sem isso, não terminamos nosso dia de trabalho”, conta o arquiteto.

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Proteção
Em todas as etapas, é necessário ficar atento a tudo que cerca o local e identificar quais materiais podem, porventura, serem danificados durante o período da obra. Caso de itens mais delicados como vidros, pisos, revestimentos em geral, tampos e móveis, entre outros.

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De acordo com Bruno, materiais de proteção como papelão liso ou corrugado (em diferentes gramaturas), plástico bolha ou normal, lonas (com diferentes espessuras), mantas impermeabilizantes ou emborrachadas, etc, nunca são gastos supérfluos, pois às vezes, o barato pode sair muito caro. "Ao deixar de proteger móveis ou o piso, um arranhão pode ser muito mais oneroso para reparar a investir em proteção. Sem contar os aborrecimentos por causa dos danos e desgastes”, avalia.

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Cada material, uma proteção diferente


Bruno exemplifica, de maneira simples, as funções de cada tipo de proteção:

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- Lona de plástico: protege contra poeira, tintas e riscos superficiais. O arquiteto indica instalar lonas fixas no teto e pisos, formando uma cortina fixa, para não entrar pó em outros ambientes do imóvel;


- Papelão ondulado: recomendado contra poeira, riscos e impactos diversos. Porém, com muita umidade ele pode dissolver e até manchar aquilo que está em sua proteção. Portanto, será preciso trocar com frequência;

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- Mantas emborrachadas: asseguram proteção contra poeira, riscos e são muito resistentes contra impactos. São ótimas opções, mas têm um custo um pouco mais elevado. Segundo o profissional, vale a pena pela segurança;


- Manta de Polietileno ou madeirites: são ótimos para proteção contra impactos durante a execução da obra;

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- Manta impermeabilizante: ideais para proteger da umidade;


- "Salva Pisos”: trata-se de uma espécie de papel bolha mais rígido, fixado a um papel Kraft laminado bem resistente, propiciando proteção contra impactos, poeira, riscos e líquidos, como respingos de tinta.

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Dica 1: A compra de materiais mais baratos e/ou menos resistentes implica em uma troca com mais frequência, haja vista que alguns podem se decompor com o tempo da obra;


Dica 2: O arquiteto afirma a preferência do escritório por uma combinação de materiais capazes de resistir tanto aos impactos, como também à umidade ou aos desgastes, como no caso da circulação dos profissionais. "Por isso é tão importante reunir vários tipos de proteções na obra. Não adianta apenas cobrir uma bancada de pedra ou piso com uma lona preta, pois ela salvaguardará apenas a incidência de sujeiras e umidade. Todavia, caso ocorra a queda de algum objeto pesado, não haverá nenhuma proteção contra impacto” avisa.

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Piso
Independentemente do tipo de revestimento, é essencial protegê-lo! Desde o mais delicado, como um assoalho de madeira, ou mais resistente como um porcelanato. Afinal, há a chance de riscá-los, receber respingos de tinta ou danificá-los com a queda de uma ferramenta pesada.


Bruno explica que cada piso tem sua peculiaridade na hora de realizar a proteção. Por exemplo, para o assoalho de madeira, ele não indica utilizar a ondulação do papelão (tipo corrugado) para baixo, pois poderá marcar. Também não é recomendado unir um papelão com outro utilizando fitas colantes, pois o piso também precisa respirar. Já no caso do porcelanato, é possível realizar a proteção com papelão e a vedação de todas as frestas com fitas colantes, de forma que não entre nenhum vestígio da obra para baixo.


Cuidado com as intempéries
O arquiteto relata que em uma obra recente, onde ocorreu a instalação do piso da varanda, foi necessário fechar o ambiente com uma manta de proteção até o teto como meio de proteção do local contra a poeira, ventos e chuva, já que o fechamento de vidro ainda não havia sido executado. Em obras de rua, por exemplo, como casos de fachadas e áreas externas, é preciso colocar tapumes para proteger das intempéries.

Pintura
A tinta, por ser um produto líquido, demanda uma proteção que não estrague com a umidade. Nesse caso, o arquiteto sugere o plástico bolha, "salva piso”, lona, vinil ou o madeirite, entre outros opções disponíveis no mercado. Na união entre os materiais citados, é indispensável efetuar o isolamento de forma correta, para que a tinta não escorra nas frestas, nem alcance a altura do piso. No processo da pintura, Bruno aconselha sempre proteger com fita de pintura as portas, interruptores e quaisquer outros itens que possam receber respingos de tinta.


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