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E o final do ano está chegando

08 nov 2004 às 11:00
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Em Curitiba o povo é louco por Natal. Mal começa a se aproximar o final do ano e as casas da cidade já estão decoradas até a "boca" com as pesadas alegorias do período de fazer de conta que todo é mundo é feliz.
Falando em felicidade a sociedade está aliviada esta semana. A campanha para que o candidato do PT à prefeitura, Ângelo Vanhoni, não se elegesse, se alastrou por entre as socialites. Elas até voltaram da praia para votar. Imaginem para socialite voltar de Caiobá, praia mais "in" para elas é porque o medo e a pressão dos maridos para eleger o Beto Richa, candidato da elite era grande.
E esse fato é bem bom. Eleva a moral da sociedade curitibana. Engajar-se com política, preocupar-se em ver quem realmente é bom para a cidade é uma característica boa do curitibano. Não é à toa que temos um nome tão bem colocado nas pesquisas de lugares bons para viver nesse País.

Curitiba é boa para se viver realmente. Há 12 anos, quando cheguei aqui, achava a cidade estranha. Tinha baixo astral. Sentia falta dos amigos. Enfim reclamava de tudo. Era uma chata. Com o passar do tempo, a maturidade e a vivência no dia-a-dia daqui vi que realmente esse é um grande lugar.
Por exemplo: em quase todos os cantos é possível ouvir passarinhos. O trem que já foi meu inimigo, por me atormentar ao passar de madrugada e me tirar dos braços do Morfeu, agora me encanta. Como diz um amigo: todo mundo pára quando ele passa. E esse pode ser um momento mágico: parar para ver o trem passar. Aquele estridente barulho é uma viagem. Um encontro entre um tempo onde o transporte era mais charmoso. As cargas sendo levadas por trens, você na estrada parando para ver o trem passar, sem caminhões a sua frente. Isso é bucólico. Porque andar nas nossas ruas e estradas onde os trens já há muito foram aposentados é uma viagem ao inferno. Andar por uma estrada como a Br 116 é um estágio perto do diabo. Mas em Curitiba não. Aqui a gente ainda consegue driblar o trânsito, a gente ainda sabe quais os locais onde o radares eletrônicos pegam nossa velocidade, a gente ainda consegue, com jeitinho, fugir de lugares violentos, trocar de rua para fugir da pivetada, enfim em Curitiba, é possível ter uma esperança de que a sociedade acorde e faça valer sua vontade. E foi o que aconteceu nessas eleições. Mesmo com a máquina do governo a favor do candidato petista, a vontade da maioria valeu. E toda a sociedade, incluindo as madames que adoram sair em colunas sociais, mas voltaram da praia para votar, fizeram a democracia acontecer.

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O estilista curitibano Jefferson Kulig curtiu tanto a praia de Trancoso (BA) que lança sua primeira coleção alto-verão inspirada no lugar.
Ele passou suas férias lá e ficou encantado com a diversidade natural e cultural da cidade. "As formas do mar, a força do ritmo eletrônico da noite e a mistura do simples com o sofisticado de Trancoso definem a coleção", disse Kulig.


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