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História da SPYLLER A ALQUIMISTA ESPALHADORA - O Menino

03 ago 2012 às 11:44
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A imagem é capaz de causar várias emoções. Através de histórias, as imagens veiculadas nos tocam e nos afetam. Ainda que quase que completamente desconhecida pelos leitores, uma das histórias de Spyller poderá afetar aqueles que se disponibilizarem para sua escuta.

A Spyller é uma garotinha, um desenho animado, seu rosto tem um misto de criança e velha. É alquimista porque modifica as emoções e transforma os estados de espírito de si mesma. É espalhadora por contar sobre suas viagens pelo universo sensível coletando histórias do cotidiano das pessoas pelas quais é apaixonada.

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Muito freqüentemente está acompanhada por dois grandes amigos, o índio Taipã e o morcego Sebastian que a auxiliam em suas elucubrações geralmente voltadas à compreensão do atravessar do fluxo da vida. Voa no caldeirão e se impulsiona pelo espaço com uma colher de pau como se o céu fosse um mar e por isso necessitasse de remo.

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História da SPYLLER – A ALQUIMISTA ESPALHADORA - O Menininho lhe ensina sobre amor e bondade.

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Poucas são as pessoas que percebem a pequena presença de Spyller – A Alquimista Espalhadora, mesmo quando ela voa em seu caldeirão onde substâncias de intensidades borbulham e também se espalham no trajeto pelo ar enquanto Spyller chega para contar histórias.


Dessa vez, Spyller precisava de mais combustível para seguir viagem. Lá de cima viu um condomínio, um parque infantil e um menininho que quase chorava num misto de vergonha e zanga.

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Curiosa, apressou-se por sentar no sofá da casa dele bem a tempo de aguardar sua entrada. De supetão, a porta se abriu e o menininho entrou num passo indefinido entre choro e raiva.


E ele foi logo lhe dizendo: "O meu amiguinho me bateu." Quase todas as crianças vêem a Spyller que assim lhe perguntou:
"E você pensa que ele não gosta de você?"

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Menininho chorando no início da frase e emburrado no final dela: "Ele não gosta não, ele me bateu e eu nem fiz nada para ele!"


Spyller: "Talvez ele esteja apenas triste e por estar triste está irado por não querer estar triste."

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Os olhos do menininho secaram as lágrimas e a sua expressão de emburramento deu lugar a de um possível entendimento.
Sem nada dizer, saiu correndo pela porta afora. Spyller compreendeu que ele fora verificar a possibilidade por ela levantada.


O bico de birra e o menininho voltaram juntos:

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"Ele não quis me responder."


Spyller: "Às vezes as pessoas temem reconhecer a tristeza e usam a raiva como defesa. A mais das vezes nem querem falar sobre ela por que dói."

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Os olhinhos de quase seis anos do menininho espelhavam sua intenção de compreensão.


Spyller ajudou:


"Você mesmo está triste ou com raiva?"


Em meio a uma risadinha marota ele falou:


"Eu fiquei triste porque ele me bateu e eu pensei que ele não gostasse mais de mim. Fiquei com raiva por que não fiz nada para merecer aquilo."


Spyller: "Então você está me dizendo que por pensar não ter mais a amizade de seu amigo você se sentiu triste, mas reagiu com raiva por se sentir confuso."


O riso maroto voltou a bailar em seu rosto iluminado pelo entendimento e dessa vez seu corpo todo se espreguiçou e relaxando sentou ao lado da Spyller:


"Eu sei por que ele está triste." E esperou que Spyller perguntasse por que seria.


"O irmão dele brigou com ele e ele não pode nem contar para os seus pais por que seus pais ainda não chegaram do trabalho."


Spyller: "Você entende que ele está triste por dois motivos. Um porque teme ter perdido o amor do irmão e outro por estar sem a proteção dos pais nesse momento. É assim?"


Ele lhe sorriu e subitamente se lembrou de um novo brinquedo. Correu até o seu quarto para buscá-lo e rapidamente saiu pela porta afora. Feliz e esquecido.


Spyller voltou pro caldeirão que agora já estava repleto do combustível delirante produzido pela arte do esquecimento e pela bondade do menininho.

Se você levantar os olhos poderá vê-la ainda agora, voando. Ela está por aí sempre precisando de combustível delirante para o seu caldeirão.


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