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"Lágrimas de Chorar Estrelas", de Rodrigo Bragança

31 dez 1969 às 21:33
"Lágrimas de Chorar Estrelas", de Rodrigo Bragança - Divulgação
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As experimentações, que comumente vêm sendo utilizadas na seara contemporânea da música, nem sempre são bem sucedidas. A busca quase obstinada por um resultado original e consistente, às vezes, sugere aquele trabalho vago e perdido quando finalizado.

Mas este não é o caso do músico, cantor e compositor Rodrigo Bragança, que depois de gravar um CD ao lado do grupo de música instrumental Mandu Sarará - também uma de suas idealizações - agora surge em disco solo distribuido pela Tratore.

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Natural de Belo Horizonte (MG), Bragança compôs o repertório na íntegra com sons originados na guitarra elétrica (stratocaster, semi-acústica, guitarra sem traste, de sete cordas, e-bows, arcos, baquetas, chaves de fenda, moedas, slaps, pilotagem de pedais e pilotagem de ruidos) e sua voz. "Lágrimas de Chorar Estrelas" contou com a produção de Ricardo Mosca (produtor do álbum "Pé com Pé", do selo Palavra Cantada e baterista dos grupos Pau Brasil e Mani Padme Trio).

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A instrumentação das canções soa em originais texturas. As letras, calcadas em reflexões poéticas, em algumas situações chega a provocar estranhamento para depois confortar. O músico assina quase todas as faixas, com exceção de "A Lua Tá Tão Longe" (parceria com Dani Ferraz) e "Longe (com Chico César).

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O disco começa com "Incompleto": "Talvez quando eu morrer um dia/ Vá me completando na terra/ Feliz enfim com a terra ou com o pó a voar". Mais adiante suge em "Lavadeira", música que integrou o repertório de Mandu Sarará com a belíssima participação especial de Danilo Caymmi nas vocalizações. A faixa-título do disco foi composta dentro de um avião, também introspectiva: "Solidão fez a curva/ Sinuoso coração/ Vontade Azul, quimeras/ Lágrimas de chorar estrelas".


Bragança também tem como projeto autoral a banda de rock-mpb O Grito, da qual é compositor e na qual realiza grande parte de suas experimentações com a guitarra elétrica. Quando lançou o cd "Urbe Incandescida" de 2005, O Grito foi apontado pela revista especializada Guitar Player (em fevereiro de 2006) como "um dos mais inovadores grupos de rock da atualidade".

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Apesar da voz frágil, a destreza com as palavras fica evidente no ensaio autobiográfico "Psique das Estrelas", impresso na parte interna da capa do CD: "Cresci olhando para o céu trabalhando pesado em pesquisas sobre as levezas da vida. Não quis ser engenheiro como meu pai. Preferi ser caixeiro-inventante de quaisquer objetos que cutucam, investigam ou provocam a alma. Também fiz curso de aeronáutica das idéias e sou aspirante a passarinho". Voa, passarinho, voa...



Para ouvir

www.myspace.com/rodrigobraganca


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