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OS NÚMEROS SAGRADOS DOS PITAGÓRICOS

18 ago 2009 às 17:02
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Quando se fala sobre a origem da Numerologia, Pitágoras é constantemente citado como o criador dessa ciência.

Mas a concepção de Pitágoras sobre os Números se diferencia da visão da Numerologia moderna, embora possamos dizer que ambas se referem ao Número Simbólico.

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Enquanto a Numerologia é um ( excelente ) método de análise de personalidade, centrado na pessoa, e vê o Número como representação de características pessoais, a filosofia pitagórica considerava os Números como Forças Divinas, criadoras de todas as coisas. Como vemos, a 1ª está centrada no entendimento do indivíduo; a segunda, na compreensão do universo.

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Mostro aqui um com mais detalhes a relação entre o pensamento grego e a concepção dos Números Pitagóricos.

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Até o século VII a.C os gregos tinham uma explicação mitológica para todos os acontecimentos, e acreditavam que tudo o que ocorria estava relacionado às vontades, humores e paixões dos deuses do Olimpo. Assim, era importante conhecê-los em suas particularidades a partir dos seus mitos e estórias, coletadas e contadas pelos poetas Homero e Hesíodo. Grandes templos eram construídos para cultuá-los; era necessário agradá-los com sacrifícios e oferendas, para que os homens pudessem fugir de sua ira e obter seus favores.


Mas neste período surgiram os primeiros filósofos na Jônia, colônia grega na costa da Ásia Menor ( atual Turquia ), trazendo uma grande renovação no pensamento religioso da época. Delineou–se aqui um novo enfoque, não mais centrado nos deuses, mas na busca de um Princípio Primeiro, que eles chamaram de Arqué.

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A grande questão que mobilizava os filósofos era: de onde veio tudo? Qual é a origem do universo e de tudo o que conhecemos? Pela primeira vez, havia a crença de que, atrás dessa aparente diversidade, há uma Unidade Primordial, da qual tudo faz parte.


Mas qual é esse Princípio Criador? Diversos filósofos desenvolveram teorias e tentaram investigar essa questão, e assim surgiu a Metafísica, a Ciência dos Princípios Primeiros.

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Tales de Mileto foi o primeiro representante da Escola Jônica. Considerado um dos 7 sábios da Antiguidade, era astrônomo, matemático e estudou Geometria com os egípcios. É dele o famoso provérbio "Conhece-te a Ti Mesmo". Tales considerava que o Cosmos era Uno, e a Água era o símbolo desta Unidade Primordial.


Seu discípulo, Anaximandro ( também matemático e astrônomo ) considerava, por sua vez, que a Substancia Original não podia ser associada aos 4 elementos, e a chamou de Apeíron ( o Ilimitado, que era eterno e imortal ).

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Anaxímenes de Mileto, ouvinte de Anaximandro, acreditava que esse Princípio Criador de toda a realidade só poderia ser o Ar, pois a nossa alma, que é ar, nos governa e dá vida.


Heráclito de Éfeso apontou o fogo como o elemento Primordial, através do qual todos os outros elementos existiriam e se transformavam.

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Outros filósofos vieram posteriormente, mas duas das maiores influências sobre Pitágoras foram Tales e Anaximandro de Mileto.


Pitágoras nasceu no século VI a.C na ilha de Samos, e como ela era próxima da costa da Jônia, viajou muitas vezes para lá em sua juventude, para assistir às palestras dos filósofos, como era costume na época.

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Solicitou a Tales que o aceitasse como discípulo - o que Tales recusou, dizendo que estava muito velho para aceitar novos alunos. Estudou ainda com Anaximandro, antes de viajar para o Egito, e posteriormente para a Babilônia, permanecendo fora durante muitos anos. Quando voltou, quase 20 anos depois, trouxe a sua própria contribuição no campo do pensamento, e fundou a sua Escola de Sabedoria, primeiro em Samos ( o Hemiciclo ), e posteriormente, em Crotona, na Itália, para onde emigrou.


Seguindo a linhagem de pensamento de Tales, Anaximando e os filósofos jônicos, Pitágoras também buscou a Origem das coisas – mas para ele, os Números eram os Princípios Criadores de toda a realidade.


Ele se referia aos Números, não apenas associados à função quantitativa, ( como os vemos hoje ), mas como princípios universais, forças criadoras do universo, com uma dimensão sagrada.


Pitágoras e seus discípulos viviam em comunidade se dedicando ao estudo dos Números, não apenas através da Matemática, mas também da Geometria (estas eram disciplinas importantes na educação grega no século VI a.C. ).


No entanto, vemos aqui que a Matemática, ao invés de buscar o mundo concreto, se abstraía e se unia à Filosofia na busca das leis invisíveis que regem o universo.


Da mesma forma, no estudo da Geometria, os Números eram associados a formas geométricas, para se tentar compreender como se estruturava essa Ordem Universal.


Pitágoras utilizou a palavra Kosmos ( que significa "mundo ordenado" e "ornamento" ), e relacionou-a ao universo, trazendo a noção de que o universo é maravilhosamente ordenado ( ornamentado com ordem ).


Ele acreditava que, ao estudar os Números através da Matemática e Geometria, e ao comungar com os elementos divinos que esses Números representavam através de meditações, o homem poderia compreender a maneira como o universo era ordenado e sustentado.


E mais: à medida em que o homem é um microcosmos que tem em si todos os elementos do Universo, ele poderia, ao buscar o entendimento profundo dos Princípios Universais que constituem o Kosmos, alcançar também em si a realização do Divino.

Assim, os Números Pitagóricos só se remetem ao indivíduo quando o levam a transcender o pessoal e a compreender a Sagrada Ordem Cósmica Universal.


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