Boa forma

Conheça as consequências do ganho excessivo de peso durante a gravidez

19 jun 2015 às 11:27

Quando a mãe ganha muito peso durante a gravidez, não é só ela que é prejudicada. O bebê também pode ter problemas de saúde. A ginecologista e obstetra Daniela Maeyama, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que as duas principais complicações observadas na futura mamãe no pré-natal são a hipertensão na gravidez e o diabetes gestacional. Este último, segundo o Ministério da Saúde, acomete cerca de 7% das grávidas brasileiras.

Porém, outras consequências também são comuns. "O excesso de peso pode intensificar as dores lombares pela sobrecarga da coluna, além de piorar o inchaço principalmente nos membros inferiores pela maior dificuldade do retorno venoso", esclarece.


Nos bebês, o resultado do excesso de peso da gestante varia de acordo com as complicações que ela tiver.


O diabetes gestacional da mãe pode ocasionar:


Prematuridade - O nascimento pode acontecer antes de 37 semanas.


Macrossomia - Doença em que o bebê nasce com peso acima de 4 kg. "Diferentemente do que as pessoas imaginam, este bebê "gordinho" não é saudável", alerta Daniela.


Hipoglicemia – Baixa concentração de glicose no sangue. Como o bebê estava acostumado a muita glicose, ele acaba precisando fazer uma reposição deste carboidrato. Este distúrbio leva à internação prolongada do bebê.


No caso da gestante sofrer de hipertensão arterial, as consequências para a criança podem ser:


Restrição de crescimento fetal intrauterino - O bebê nasce com baixo peso (menos de 2,5 Kg).


Prematuridade – Esta situação pode ocorrer indiretamente, pois a mãe pode ter que "adiantar" o parto para o controle da pressão arterial.


Ganho saudável


Em média, ganhar de 8 a 12 quilos durante as 40 semanas de gestação é considerado um aumento saudável de peso. O ganho de peso moderado também facilita a recuperação pós-parto e facilita retomada da forma física que a mulher tinha antes da gravidez.

Para evitar os quilos excessivos, a especialista recomenda controlar a alimentação (procure uma nutricionista, se necessário), aderir a uma dieta fracionada (comer pequenas porções entre 6 a 7 vezes ao dia), praticar exercícios físicos (se não houver restrição médica) e comparecer regularmente às consultas do pré-natal.


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