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Dia dos Namorados

Agências ajudam na busca de um novo relacionamento

Redação Bonde
10 jun 2009 às 08:45
- Reprodução
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Se você vai passar o Dia dos Namorados sozinho neste ano, não desanime! Isto não significa que você tem que ficar esperando seu príncipe (ou princesa) cair do céu para poder comemorar a data a dois em 2010. Bem lá no fundo, todo mundo pensa em encontrar alguém especial, seja qual for a época do ano. Para isso, não faltam ferramentas e meios para conhecer pessoas atualmente. Trabalho, festas, balada, internet e mesmo o acaso podem resultar em um encontro. Porém, nem sempre estes meios resolvem ou levam a um relacionamento sério.

Segundo o último censo realizado pelo IBGE, são cerca de 53 milhões de solteiros com mais de 18 anos no Brasil. Uma alternativa que parece substituir as antigas "casamenteiras" e que realmente funciona são as agências de matrimônio. Os profissionais que prestam esse serviço garantem que o grande diferencial é a segurança que oferecem em pré-selecionar e investigar a vida das pessoas antes de colocá-la "à disposição" do mercado.

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Uma dessas empresas é a curitibana Par Ideal, com 14 anos de atividade. A pedagoga e proprietária da agência, Sheila Chamecki Rigler, explica que para se cadastrar é preciso passar por uma avaliação com um psicólogo, preencher um questionário detalhado e assinar um contrato em que a pessoa se compromete a não omitir dados. Caso contrário, pode ser acionada judicialmente. "Todo esse trabalho é feito para preservar nossos clientes.

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Queremos ter e oferecer toda a segurança de que estamos trabalhando com pessoas sérias, em busca de um relacionamento duradouro", afirma Sheila. "Por tudo isso, tenho a certeza que temos nossa fatia de mercado garantida. Pessoas interessantes estão por toda parte, mas aqui elas declaram abertamente que querem um companheiro e são direcionadas para pessoas com perfis semelhantes", explica.

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Outro fator interessante é o perfil da clientela: nem os feios e "encalhados", nem modelos de capa de revista. "Certa vez, uma mulher brigou comigo porque eu só apresentava pessoas parecidas com aquelas que ela encontrava na rua. Mas são exatamente elas que estão aqui. Pessoas normais, com qualidades e defeitos", diz Sheila. Segundo a pedagoga, na Par Ideal 95% dos clientes têm ensino superior completo. Advogados, médicos e profissionais liberais são maioria e mulheres de 30 a 45 anos - com boa situação profissional e financeira e que nunca se casaram, representam grande parte dos perfis disponíveis. "O que sempre fazemos questão de mostrar é que o nível das pessoas cadastradas é muito bom. Ninguém está aqui porque não tem competência para se relacionar fora da agência. Por sinal, nosso serviço não basta. Nós propiciamos encontros mas as pessoas precisam conquistar. Isso não podemos fazer por elas", explica.


Na Par Ideal o ritual clássico da aproximação é seguido à risca. Depois de cadastrada, a pessoa recebe um número específico de perfis de possíveis parceiros e não pode sair com mais do que um ao mesmo tempo. Se duas pessoas concordam em se conhecer, é o homem quem liga convidando a mulher para um jantar. "Aconselhamos também as pessoas sobre o que fazer no primeiro encontro. Não só elas, mas eles também têm muitas dúvidas de como se comportar nestas situações. Fazemos de tudo para que os casais estejam preparados e não cometam pecados comuns do primeiro encontro". Entre os conselhos de Sheila, está o pagamento da conta do restaurante. "Por mais moderno que seja o casal, não se deve fazer a mulher pagar ou dividir a conta. No dia-a-dia isso pode ser acertado entre eles, mas cavalheirismo não faz mal a ninguém nos primeiros encontros", afirma. Segunda a consultora, outra situação muito comum são os mal entendidos causados após o jantar. "Os homens, de modo geral, não ligam horas depois do encontro para conversar ou demonstram claramente se o relacionamento terá continuidade. Muitas vezes as mulheres se precipitam achando que eles não estão interessados e colocam tudo a perder", explica.


Além deste trabalho a agência de casamento acompanha o andamento dos encontros e faz a intermediação necessária. "Às vezes recebemos pessoas que estão se separando e orientamos que nem sempre é o melhor momento para entrar na agência" revela Sheila. "Já aconteceram vários casos em que uma terapia de casais indicada por nós resolveu o problema. Não cadastramos as pessoas a qualquer custo. Até porque alguém deste perfil não está preparado para um relacionamento e não será um parceiro em potencial", afirma a consultora, que já tem o feeling necessário da profissão. Sheila já contabilizou 1.300 uniões intermediadas pela Par Ideal, sendo que o número de separações não chega a 2%.

Receita para a felicidade? Não necessariamente. Mas com certeza é uma forma segura e bastante diferente de encontrar a cara metade quando os meios tradicionais não estão dando certo.


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