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Conscientização

Álcool e drogas, dependências que prejucam mãe e bebê

Redação Bonde
28 jun 2009 às 11:22
- Reprodução
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As drogas tornaram-se um problema tão comum e relevante à sociedade que em 1987 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 26 de junho como sendo o Dia Internacional Contra o Uso e o Tráfico de Drogas. Nessa data, acontecem atividades sociais com a finalidade de aumentar a consciência do planeta para o problema.

Durante este período de festas juninas, algumas pessoas acabam exagerando no consumo das drogas lícitas como o álcool e o cigarro, assim como as ilícitas. Apesar de todas as campanhas de conscientização muitas pessoas ainda se submetem aos riscos e aos prejuízos que as drogas podem trazer à saúde e a fertilidade do homem e da mulher.

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Danos ao bebê

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 12.000 bebês no mundo nascem com a Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF) caracterizada pelo retardo no crescimento do feto, dismorfismo facial (microcefalia, fenda palatina, nariz pequeno, alterações oculares, fissura palpebral pequena, entre outras), alteração do comportamento, retardo mental, alterações cardíacas, renais, esqueléticas, além de várias alterações no sistema nervoso central. As bebidas alcoólicas representam um dos riscos mais significativos para o feto, que variam de acordo com o nível de consumo e a frequência de uso.

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Segundo a ginecologista e especialista em Reprodução Humana do Instituto Verhum, Natália Zavattiero, o etanol atravessa livremente a barreira placentária atingindo o líquido amniótico e o feto. "A concentração do álcool no sangue materno e fetal é semelhante. O metabolismo do etanol no feto é mais lento, pois há imaturidade de enzimas no fígado responsáveis por este procedimento", esclarece a médica.


Danos à fertilidade

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A dependência química é uma doença crônica, física e emocional cujo tratamento requer uma profunda mudança de atitude por parte do dependente e de sua família. O álcool, bem como as demais drogas como o cigarro, maconha ou cocaína, acarretam alterações na fertilidade feminina e masculina. O cigarro interfere na fertilidade de várias maneiras. No homem, ele causa alterações no formato da morfologia dos espermatozóides dificultando a fertilização do óvulo. Na mulher, o cigarro afeta na gestação, aumentando os índices de abortamento, ou ruptura prematura das membranas.


Segundo o ginecologista e especialista em Reprodução Humana do Instituto Verhum, o tabaco apresenta grandes riscos àquela mulher que pretende engravidar. "O cigarro causa alterações cromossômicas no embrião que se formará em quantidades anormais; o que provoca também um índice maior de abortamento". Quando a mãe está amamentando a nicotina é degradada pelo organismo e passa através do leite. A nicotina forma, também, uma substância tóxica que se concentra no colo do útero dificultando a implantação do óvulo e aumentando as chances de câncer na região do colo.

Os riscos e os prejuízos que as drogas trazem à saúde são imensos e influenciam de forma relevante na forma reprodutiva. Segundo Dr. Vinicius, as mulheres que fumam possuem uma vida reprodutiva menor e entram na menopausa mais cedo, além dos riscos já estabelecidos como o câncer de pulmão, por exemplo. "O ideal é que a mulher não fume, tenha hábitos saudáveis, alimente-se adequadamente e pratique atividades físicas para que tenha melhores resultados em uma possível gestação", alerta o médico.


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