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Sem defesas

Ciência comprova que o amor é mesmo cego

Redação Bonde
05 jun 2009 às 22:38
- Reprodução/SXC
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O neurologista André Palmini apresentou no V Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado de 11 a 13 de junho em Gramado, o estudo "A Ciência por trás da paixão - Novas pesquisas sobre amor e fidelidade". O trabalho é baseado em pesquisas recentes que mostram como o cérebro da pessoa apaixonada desativa os mecanismos de alerta contra as ameaças do ambiente. Segundo o especialista, paixão e amor mexem de forma diferente com o cérebro.

O ditado popular sempre definiu: "o amor é cego". Mas o que era apenas uma teoria, agora tem comprovação científica. De acordo com André Palmini, pesquisas recentes mostram que quando a pessoa está apaixonada por alguém, seu cérebro desativa estruturas responsáveis pelo julgamento crítico e por manter o estado de alerta contra ameaças do ambiente. O resultado? O apaixonado dificilmente consegue ver defeitos e desconfiar da pessoa amada. "Estudos com imagens mostram que os mecanismos cerebrais que nos fazem ter uma visão crítica sobre as atitudes dos outros são desativados quanto estamos com a pessoa amada. É a explicação da ciência para a cegueira da paixão", afirma.

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Pesquisas demonstram ainda que o cérebro age de forma diferente na paixão e no amor. No auge da paixão, os mecanismos de defesa quase não são ativados, mas esta situação vai mudando com o passar do tempo "Com a consolidação do sentimento, o cérebro começa a reagir ao ver a pessoa amada de forma parecida como age com outras pessoas. O grande segredo da neurociência é porque as pessoas continuam juntas, mesmo com as mudanças no comportamento cerebral", afirma.

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Evolução da Espécie

André Palmini explica que o amor também é um dos responsáveis pela evolução e preservação da espécie. "Temos no nosso cérebro um sistema de recompensa, que é o que nos faz buscar alimentos, água e a sobrevivência em geral. Pesquisas demonstraram que o amor também ativa de forma intensa este sistema, nos proporcionando prazer e bem-estar. Na busca de bem-estar, amamos, nos reproduzimos e evoluímos como espécie", explica.


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