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Coração de mãe nem sempre aguenta tudo; veja dicas para ter saúde e disposição

Redação Bonde
04 mai 2016 às 10:12
- Reprodução
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Da gravidez à velhice, a maternidade representa muitos desafios para a mulher. Já na gestação, o coração da grávida bate mais acelerado em virtude do aumento de sangue a ser bombeado e, mesmo sem fazer esforço físico, o batimento cardíaco pode aumentar de 30 a 50%. Um processo comum ao qual o organismo da mulher está preparado e que volta ao normal após o parto. É fundamental, nesse período, controlar a pressão arterial da gestante, que pode sofrer de hipertensão gestacional. "Grávidas com pressão alta devem ser acompanhadas de perto para não correm o sério risco de desenvolver uma eclampsia durante o parto, que pode até ser antecipado para não comprometer a vida da paciente", enfatiza o cirurgião cardiovascular, Edmo Atique Gabriel.

Outra doença que requer atenção na gravidez é o diabetes, principalmente, se a mãe adquiriu a enfermidade antes de engravidar, o diabetes materno prévio que, além de trazer consequências para saúde da gestante, pode causar má formação do coração do bebê na fase de gestação. A doença que costuma aparecer no final do segundo trimestre da gravidez, o gestacional, normalmente não interfere tanto na formação cardíaca do bebê ainda no ventre materno, mas também pode causar, em 25% dos casos, hipertrofia ventricular. Por isso, é importante a grávida ficar atenta à dieta e, em casos mais avançados, fazer uso da insulina para controlar a doença.

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Mas quem disse que coração de mãe tem folga? Depois que o bebê nasce e acaba a licença maternidade, a mulher tem que enfrentar uma rotina árdua pela frente, precisa conciliar a vida profissional, os afazeres domésticos e o cuidado com os filhos. E como nem tudo na maternidade são flores, também existe as preocupações, os sustos e as responsabilidades, a mulher pode ficar sobrecarregada ao tentar lidar com esse turbilhão de emoções junto com a rotina do dia a dia.

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Pesquisa realizada pela Universidade do Texas, nos EUA, que analisou 1644 mulheres com idade média de 45 anos, sugere que mães com quatro ou mais filhos têm maior risco de desenvolver problemas cardíacos. "Independente do número de filhos, as mães ficam tão preocupadas com seus entes queridos que, às vezes, acabam esquecendo-se de cuidar delas mesmas. Se envolvem tanto com o cotidiano que não tem tempo de perceber que alguns sintomas podem ser indícios de problemas sérios no coração e acabam confundindo com os reflexos da ansiedade e do estresse diário. Um cansaço excessivo e fora do normal, queimação no estômago, uma dor no peito mais forte somada a dores nas costas e pescoço, são sinais típicos de um infarto e deve-se procurar um médico", alerta o cirurgião cardiovascular.

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Diagnosticar um caso agudo de infarto nas mulheres é mais difícil do que nos homens. Os sintomas são mais atípicos e podem camuflar o diagnóstico. A estrutura do coração da mulher é mais frágil, as artérias coronárias são mais finas e menores, o que favorece a obstrução por placas de gordura e torna a doença cardiovascular mais grave. A probabilidade de morte em pessoas internadas com infarto é maior para a mulher. No Brasil, dados da Organização Mundial da Saúde indicam que aumentou o número de mortes em mulheres com problemas cardíacos, mais de 200 morrem por dia. Estatísticas como estas servem de aviso para as mães de plantão ficarem atentas com a sobrecarga de funções, as dietas desequilibradas, o sedentarismo e, principalmente, à associação da pílula anticoncepcional com o cigarro, que aumenta em cinco vezes as chances de trombose, AVC e infarto.


E como ser mãe é colocar o coração sempre à prova, mesmo com os filhos crescidos, elas não conseguem parar de se preocupar e levam ao pé da letra o ditado, "filhos criados, trabalho dobrado". Mas é justamente na maturidade que elas devem deixar as preocupações de lado e aumentar os cuidados com a saúde do coração. Após os 50 anos, com a chegada da menopausa, a mulher começa a perder a proteção hormonal do estrogênio que tem efeitos benéficos para o coração e, com isso, aumenta consideravelmente os riscos de doenças cardíacas. O estrogênio ajuda a controlar os níveis de colesterol, as taxas de insulina e estimula a circulação sanguínea.

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Confira quatro atitudes, destacadas por Edmo, que ajudam a encarar a missão de ser mãe sempre com alegria e disposição:


1. Não se deixe levar pela rotina

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Observe os sinais que o seu organismo dá e, se sentir sintomas frequentes e mais fortes que os habituais, não confunda com o estresse do dia a dia, procure um médico. É aconselhável fazer check-up cardíaco periodicamente para a manutenção da saúde.


2. Reserve um tempo para você

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Por mais atribulada que seja sua agenda inclua momentos que proporcionem satisfação pessoal e descontração. Se preocupar mais com os outros do que consigo mesma pode ser prejudicial para saúde e, se você ficar doente, não vai conseguir cuidar dos filhos.


3. Mantenha uma alimentação balanceada

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Aumente o consumo de frutas, legumes e verdura e reduza a ingestão de sal, frituras, doces e bebidas alcoólicas. Aproveite também para incluir este cardápio equilibrado na refeição dos seus filhos para que eles cresçam mais saudáveis.


3. Pratique exercícios


Além de fazer bem para a saúde do coração vai melhor o condicionamento físico e dar pique para cumprir todos os compromissos da atribulada agenda de mãe.

"Mas tem um remédio bem acessível que contribui para o bom funcionamento do coração de qualquer mãe, ele se chama "amor", pois uma mãe que ama e se sente amada é mais feliz e saudável", conclui o especialista.


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