Comportamento

Greve Internacional das Mulheres reúne manifestantes nesta quarta em Londrina

07 mar 2017 às 14:15

Amanhã, dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, a partir das 17 horas, movimento de mulheres, coletivos e feministas pararão suas atividades aderindo à Greve Internacional de Mulheres.

As manifestantes londrinenses se encontrarão no Calçadão, em frente às Lojas Pernambucanas, para organizar e realizar as primeiras ações do ato público e marcha que ocorrerá pela Avenida Paraná.


Segundo o site pelo qual os movimentos são organizados, o 8mbrasil.com, os motivos para a greve são muitos, desde a diferença salarial que chega a ser, em média, 26% a menos para as mulheres na América Latina.


Pela falta de reconhecimento das tarefas domésticas e de cuidados como trabalho não remunerado que aumenta a carga laboral diária das mulheres. Contra a competição entre as mulheres e práticas impulcionadas pelo mercado da beleza e pela família patriarcal.


Contra a violência doméstica, virtual, qualquer tipo de assédio e o feminicídio. Por todas as mulheres que deram a vida para conquistar algo maior para as outras e em nome da solidariedade entre as mulheres.


Histórico


A descrição do site oficial para a Greve, se pauta pelo histórico das passeatas de 2016 das mulheres pela América Latina:


Quando as mulheres na Argentina e em toda a América Latina decidiram entrar em greve em 19 de outubro de 2016, a mobilização superou todas as expectativas. Organizada em questão de dias, a chamada ecoou por toda a América Latina e centenas de milhares de mulheres em todo o continente entraram em greve, marcharam e protestaram. A greve foi uma resposta imediata à brutal violação e assassinato de Lucía Perez, de dezesseis anos, em Mar del Plata, bem como a uma série de outros femicídios e repressão violenta no Encontro Nacional de Mulheres em Rosario.


Com os slogans "nem uma a menos" e "vivas nos queremos", não só atingiram a questão do fim da violência contra as mulheres, mas também destacaram a conexão entre essa violência e a violência econômica da desvalorização do trabalho feminino. Essa insistência na relação entre a violência masculina e a desvalorização do trabalho feminino foi uma das mensagens centrais da greve e princípios organizadores.


A Greve Internacional de Mulheres (GIM) - também denominada Paro Internacional de Mujeres (PIM) e International Women's Strike (IWS) - não pertence a nenhum coletivo ou país em específico. Trata-se de um movimento
organizado por mulheres de mais de 40 países.

#abortolegal #abortolibre #parointernacionaldemujeres #InternationalWomenStrike #GreveInternacionaldeMulheres #8M

Uma publicação compartilhada por 8M Brasil (@8mbrasil) em



Continue lendo