Comportamento

Mulheres oferecem serviços de manutenção doméstica para evitar assédio

27 out 2016 às 16:30

A mineira Ana Luiza Correard criou um serviço de manutenção doméstica depois de perceber o quão incômodo era receber em sua casa um homem estranho para realizar um serviço que poderia ser feio por ela mesma. Ela percebeu que se sentia medo por estar sozinha em casa com um estranho, outras mulheres também deveriam compartilhar deste sentimento. Foi então que surgiu a ideia de aprender a fazer manutenção de coisas da casa e transformar em um serviço para mulheres, além de complementar sua renda, ela estaria fazendo essas mulheres se sentirem mais seguras.

O negócio começou a dar muito certo e Ana Luiza largou seu antigo emprego e decidiu investir no serviço de manutenção. A curitibana Katherine Pavloski se interessou pelo trabalho e após um mês ela se juntou a Ana Luiza. As duas oferecem muitos tipos de trabalhos de manutenção. Mexem com elétrica, hidráulica, pintura, montagem e instalação de móveis e ainda dão cursos sobre manutenção para mulheres. A ideia é que uma mulher consiga manter sua casa sem se sentir desconfortável por chamar um homem estranho, principalmente as mulheres que moram sozinhas se interessaram muito pelos cursos.


Como serviço de manutenção são uma área profissional ainda muito masculinizada, as duas enfrentam algumas dificuldades e sofrem preconceito quando vão comprar seus materiais em lojas de construção, até já receberam mensagens de ódio e repúdio pelo telefone, mas as duas continuam acreditando no que fazem e não pretendem desistir. Para mais informações sobre os cursos que elas realizam, tudo é divulgada na página do facebook.

(Com informações de AzMina)


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