Comportamento

Seis hábitos estressantes que você tem e talvez não saiba; veja como mudar

25 mai 2016 às 15:53

O estresse é tratado, hoje, como um aspecto quase natural da vida, um efeito colateral esperado nos ambientes das grandes cidades. Mas será que a culpa por todo esse estresse é realmente da sociedade ou será que ele está, antes, dentro de nós mesmos? Será que para combater o estresse é preciso se aposentar e mudar para o campo ou será possível reduzi-lo simplesmente alterando um pouco nosso cotidiano e nossos hábitos? Quer saber como mudar esse panorama? Então conheça seis hábitos estressantes que você tenha e talvez ainda nem saiba:

1. Comparar-se com os outros


É da própria natureza humana fazer comparações com as pessoas mais próximas. É por isso que muita gente rica e bem-sucedida é infeliz: por viver em um mundo de pessoas ainda mais ricas e bem-sucedidas do que elas. Para não cair nesse ciclo vicioso, experimente comparar-se a si mesmo: como você está em relação ao ano passado, por exemplo? Você está estudando mais, malhando mais, viajando mais, alimentando-se melhor? Lembre-se que seu próprio progresso é o melhor motivador que você pode ter!


2. Ter um estilo de vida ruim


Se você está sempre esperando o início do ano para começar a adotar hábitos saudáveis, acredite, só vai ficar pior. Sedentarismo, fumo, dieta desequilibrada, má postura, poucas horas de sono: tudo isso só contribui para um dia seguinte mais estressante, depois uma semana também estressante e assim por diante. Coloque imediatamente em prática o 'projeto de vida' que você sempre sonhou e perceba como um novo horizonte se apresentará à sua frente, junto com uma mudança de hábitos.


3. Pensar nos bons tempos do passado


Você já parou para pensar que não pode mudar e nem voltar para o passado, mas tem pleno poder sobre seu presente e futuro? Pois, então, amargar-se sobre escolhas ruins e cultivar arrependimentos só o deixa mais pessimista. Aquilo sobre o que não se tem controle é assustador, também podendo ser simplesmente inútil. Em vez de olhar para trás, experimente pensar no que você pode fazer hoje e que fará seu dia valer a pena. E não fique só no pensamento, pratique e comece pelas coisas mais simples, como por exemplo, diminuir de cinco para dois cafés por dia e assim por diante.

4. Tolerar pessoas que não seus amigos


Amigos de verdade são amigos para o que der e vier. Mas a realidade é que todos cultivamos algum relacionamento que só nos desgasta e nunca resulta em nada de bom. Evite esse desgaste desnecessário, concentrando-se em passar mais tempo com as pessoas que fazem de você uma pessoa melhor. Selecione seus amigos e pessoas ao seu redor, pois são eles que contagiam o seu humor e comportamentos.


5. Não combater a desonestidade


É horrível testemunhar algum ato de desonestidade e simplesmente deixar passar, não é mesmo? E cultivar a desonestidade também é ruim, especialmente por dois motivos: primeiramente, você se estressa porque tem que lembrar da mentira para manter a versão ou tomar cuidados para não ser pego; e em segundo lugar, porque você perde a confiança nos outros. E pode acreditar: as pessoas mais desconfiadas normalmente são as mais desonestas e, também, bem estressadas. Comunique sempre a verdade, pois ela sempre exige muito menos esforço e conflitos internos.


6. Abraçar a negatividade


Se existe uma coisa que estressa bastante são as companhias negativas, não é mesmo? E o pior é que o que mais existe por aí é exatamente gente que reclama do trabalho, do salário, do chefe, da esposa, dos amigos, do trânsito, dos vizinhos, da cidade e da vida em geral, e não toma nenhuma atitude para mudar. Mas não basta se livrar desse tipo de gente, porque quem mais se estressa com essa negatividade são elas mesmas. E isso também vale para você.


Experimente se concentrar no que você efetivamente pode fazer para mudar o que o deixa insatisfeito, abrindo menos a boca para reclamar do que simplesmente não tem remédio, e sentindo muita gratidão por tantas coisas maravilhosas existem na sua vida. Um exemplo? Em vez de reclamar do trânsito, tente sair mais cedo — ou mais tarde —, usar um outro meio de transporte ou testar novos caminhos. E agradeça por ter seu carro para te conduzir. Reclame menos, agradeça, tome novas atitudes e mude!

* Por Rodrigo Fonseca - fundador da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie)


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