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Operação Ponte de Londres

Conheça detalhes do plano para quando a rainha Elizabeth 2ª morrer

Folhapress
03 set 2021 às 12:05
- Pixabay
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 O site da família real mudará para uma página preta, a página do governo britânico terá uma faixa preta em sua parte superior e todas as mídias oficiais do Reino Unido usarão o preto e mudarão suas fotos de perfil no dia em que a rainha Elizabeth 2ª morrer.

É o que determina o plano oficial para esse dia, batizado de Operação Ponte de Londres, cujos detalhes foram publicados nesta sexta pelo site jornalístico Politico. Previsões semelhantes são feitas para os principais membros da realeza –no caso do marido de Elizabeth 2ª, príncipe Philip, morto em abril deste ano, a operação era chamada de Quarta Ponte.


"A rainha, que tem 95 anos, goza de boa saúde e não há nenhuma sugestão de que esses planos tenham sido revisados com urgência", ressalva o site. Essa é porém a versão mais recente do planejamento, incluindo discussões sobre a pandemia de Covid.

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O protocolo para as redes sociais inclui a proibição de publicar conteúdo não urgente e de reencaminhar mensagens, "a menos que haja autorização do chefe de Comunicações do governo central". Mas, até que a notícia chegue à internet, vários outros passos minuciosamente coreografados devem ser executados.

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De acordo com o Politico, os documentos estipulam ações a serem seguidas por todos os braços do Estado britânico, incluindo uma vasta operação de segurança para gerenciar multidões sem precedentes.

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Também são previstas medidas para um eventual caos provocada por um afluxo tão grande de pessoas que representaria a maior ocupação da história de Londres.


Um dos cenários descreve centenas de milhares de pessoas tentando chegar à cidade e levando ao limite a capacidade de estradas, transporte público, policiamento, hospedagem, saúde e serviços básicos.

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O primeiro a ser avisado da morte da rainha será o primeiro-ministro, cargo hoje ocupado pelo conservador Boris Jonhson, que receberá um telefonema do secretário particular da rainha.


A "cascata de ligações" prosseguirá com o secretário de gabinete (o mais alto funcionário público da Grã-Bretanha) e alguns dos mais altos ministros e funcionários. Segundo o Politico, o documento especifica as palavras com que a notícia deve ser dada: "Acabamos de ser informados da morte de Sua Majestade, a rainha".

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Os ministros também serão informados de que "discrição é necessária". Ministros e funcionários públicos seniores receberão um email do secretário de gabinete, cujo rascunho, segundo o Politico, diz: "Caros colegas, é com tristeza que escrevo para informá-los da morte de Sua Majestade, a rainha".


Depois que essa mensagem foi enviada, a casa real emitirá uma "notificação oficial" tornando a notícia pública e colocará em suas páginas na internet, e nas do governo, uma curta nota confirmando a morte.

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O plano prevê que em no máximo dez minutos as bandeiras sejam baixadas a meio mastro, uma 

regra que preocupou no passado a sede do governo, Downing Street, por não ter um oficial de bandeira para fazer a operação. De acordo com o site, a lacuna teria sido resolvida.

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O Ministério da Defesa providenciará para que ocorram salvas de armas em todas as estações de saudação. Um minuto nacional de silêncio será anunciado.


O príncipe Charles se torna rei no momento da morte da atual rainha, e terá uma reunião no mesmo dia com o chefe de governo e fará um pronunciamento à nação.

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A operação prevê um intervalo de dez dias entre a morte da rainha e seu funeral, dia a dia. Na manhã seguinte, por exemplo, o Conselho de Adesão se reúne para proclamar Charles como rei –o plano estipula que "cavalheiros que deverão vestir trajes matinais ou ternos com gravata preta ou escura; nenhuma decoração deve ser usada".


O caixão da rainha deverá estar no palácio de Buckingham, em Londres, no segundo dia. De acordo com os documentos vistos pelo site, se ela morrer em Sandringham, sua residência no leste da Inglaterra, seu corpo será transportado no trem real para a estação St. Pancras, em Londres, onde será recebido pelo primeiro-ministro e ministros do gabinete.


Se ela morrer em Balmoral, na Escócia, e não for possível transportar seu corpo para Londres no trem real, uma operação aérea especial será acionada.


No terceiro dia, o então rei Charles começará pela Escócia uma viagem pelas nações do Reino Unido. No quarto dia estará na Irlanda do Norte —a viagem a Gales será no sétimo dia.


Uma procissão levando o caixão da rainha do palácio de Buckingham ao palácio de Westminster acontecerá no quinto dia, depois de ter sido ensaiada na véspera.


O corpo vai percorrer uma rota cerimonial por Londres; em Westminster haverá um serviço religiosa, e o caixão da rainha ficará sobre uma caixa elevada conhecida como catafalco, no meio do Westminster Hall, que estará aberto ao público 23 horas por dia.


De acordo com o Politico, VIPs receberão ingressos para fazer a visita com horário marcado.

O funeral será realizado no décimo dia, na abadia de Westminster, e será um "Dia de Luto Nacional", o que levou a discussões sobre se ele seria um feriado —caso em que empregadores deveriam conceder folga a seus funcionários.

Segundo os documentos relatados pelo Politico, se o funeral cair no fim de semana ou em um feriado bancário existente, um feriado bancário extra não será concedido. Se o funeral cair em um dia de semana, o governo não pretende ordenar aos empregadores que dêem folga aos empregados.


No dia do funeral, estão previstos dois minutos de silêncio em todo o país ao meio-dia, de acordo com o site. Haverá um serviço religioso na capela de São Jorge e a rainha será enterrada na capela memorial do rei Jorge 6º, no castelo de Windsor.

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