Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Procure ajuda

25% da população feminina sofre com problemas urinários

Redação Bonde
24 jul 2009 às 10:32

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Muito desagradável para qualquer pessoas, os problemas urinários - mesmo em quadros leves - interferem diretamente nas atividades diárias de milhares de mulheres. Mesmo assim, muitas não procuram ajuda médica. Por desconhecer a existência de tratamentos modernos, que podem curar ou minimizar muito os sintomas. Algumas mulheres chegam a relatar que a perda urinária faz parte dos problemas femininios naturais da velhice.

Por que é tão comum?

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Devido à fragilidade da musculatura de sustentação dos órgãos pélvicos, o aparelho esfincteriano, mais delgado, e a uretra feminina curta, a incontinência urinária na mulher é muito frequente; principalmente após a menopausa, quando essa região fica ainda mais frágil pela falta dos hormônios", explica a ginecologista Nara Fabrícia de Mattia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween


A constituição física é um fator predisponente importante, mas, o aumento do peso do conteúdo abdominal e uterino, devido à gravidez por exemplo, são também causas da incontinência urinária futura. Isso ocorre porque durante a gestação, o aumento do volume abdominal e a presença da cabeça do feto na pelve podem causar uma pressão maior sobre o músculo pélvico, levando à flacidez.

Publicidade


Todos os casos são iguais?


A incontinência urinária de esforço é o tipo mais comum. A perda urinária ocorre durante aumento da pressão abdominal (tosse, espirro, levantar peso, movimento, ou exercício físico);

Publicidade


Incontinência urinária de urgência. É a incontinência que as mulheres apresentam por meio de uma vontade súbita e urgente de ir ao banheiro, mas não conseguem chegar ao sanitário a tempo de evitar a perda de urina;


O terceiro tipo é a incontinência mista que associa a incontinência de esforço à incontinência de urgência.

Publicidade


Como saber qual é meu caso?


"O mais importante é fazer um diagnóstico correto", esclarece a ginecologista. Para confirmar qualquer suspeita ela aconselha:

Publicidade


Levantar um histórico da mulher - "É preciso conversar com a paciente para tentar caracterizar se a perda de urina é por esforço ou por urgência. Se a urina escapou, por exemplo, quando fez exercícios, ou em repouso, ou quando estava dormindo em casa. Essas duas situações são bastante diferentes para identificação e tratamento da enfermidade", considera.


Exames - A realização do exame urodinâmico é fundamental. Ele permite determinar a ocorrência de contrações vesicais involuntárias (sem que a bexiga esteja muito cheia, surge o desejo premente de urinar), assim como a perda urinária quando a paciente faz esforço. Nesse exame, a saída de urina é monitorizada por computação.

Publicidade


E agora, o que fazer?


Com o diagnóstico correto estabelecido o especialista pode determinar qual melhor tratamento para cada caso.

Publicidade


Fisioterapia: menos invasiva e com menor risco para a mulher, não tem efeitos secundários, não impede futuras cirurgias e pode ajudar a curar em 51% dos casos, a função dos músculos do pavimento pélvico e do controle da bexiga.


Cirurgia: existem inúmeras técnicas que dependem da indicação de cada caso. As técnicas criam um suporte sub-uretral, para corrigir o ângulo uretrovesical e evitar a perda de urina. Em determinadas situações são necessárias outras abordagens cirúrgicas para corrigir falhas maiores da musculatura pélvica, bem como o reposicionamento do útero, ou do reto, caso estes também estejam comprometidos.

Farmacológico: pressupõe o uso de várias drogas que contêm substâncias anticolinérgicas que evitam a contração vesical. Usados para as incontinências de urgência e mistas.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo