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Descanso

Colchões e travesseiros podem interferir na qualidade do sono

Redação Bonde
29 jul 2014 às 09:41
- Reprodução
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Noites sem dormir rolando na cama e sensação de cansaço pela manhã. Todos nós conhecemos as consequências de uma noite mal dormida e sabemos que desfrutar o 'sono dos justos' é indispensável para a saúde. "Passamos quase um terço das nossas vidas dormindo e neste período várias funções importantes para o corpo acontecem, como a ativação da memória, o aumento de função renal e a regeneração de vários tecidos do corpo. A falta de sono está relacionada ao aumento de peso corporal, que pode levar a alterações cognitivas e de humor. Por isso, uma boa noite de descanso é fundamental para a saúde", explica o ortopedista Caio Gonçalves de Souza, médico do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mas, infelizmente, nem todo mundo tem a sorte de dormir bem sempre, seja devido a problemas de saúde (como a apneia do sono), a problemas pessoais e no trabalho (como o estresse psicológico) ou ainda por causa de um colchão ou travesseiro inadequados.

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"Dormir no colchão certo pode ajudar a aliviar esses problemas. Sabemos que os colchões realmente importam quando se trata de uma boa noite de sono. De acordo com um longo estudo realizado pelo Research Triangle Internacional, os colchões realmente afetam a saúde das pessoas. Outra informação relevante do mesmo estudo destaca que não somos capazes de determinar quais os melhores colchões para a nossa saúde", pontua o ortopedista.

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O melhor colchão

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"O fato de deitarmos para dormir nem sempre significa que iremos realmente descansar, porque se o colchão for muito mole, a coluna não ficará bem sustentada e isto levará a dores nas costas. Caso o colchão seja muito duro, a pessoa irá se mexer muito durante o sono e acordará cansada, com a sensação que não repousou suficientemente. Logo, saber escolher o colchão adequado é fundamental para o descanso e para a saúde", explica Caio.


Existem vários tipos de colchões no mercado, porém dois estão entre as escolhas principais da população: os de espuma e os de mola. Os colchões de espuma são feitos com compostos de espumas de diferentes densidades. "A densidade é que irá definir como o colchão irá sustentar o peso do corpo. O ideal é que o colchão afunde um pouco com o peso do corpo, principalmente na região dos quadris e dos ombros, o que permite que a pessoa deite de lado e consiga manter a coluna reta. Em um colchão muito mole, a bacia e os ombros afundam, e as costas ficam arqueadas. Em um colchão muito duro, nem a bacia nem os ombros afundam, porém a região da cintura, que é mais fina que as outras, irá cair e deixar a coluna torta. Como regra, a coluna da pessoa deitada deve estar igual à coluna da pessoa em pé. Para saber qual a densidade ideal para você, basta procurar as tabelas de peso e altura e descobrir qual a densidade que se encaixa com o seu biotipo", ensina o ortopedista.

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Segundo Caio, para os casais, a dificuldade de encontrar um colchão está, geralmente, no peso. "O problema aparece quando temos casais com peso e altura muito diferentes, o que dificultaria encontrar um colchão de casal com uma única densidade. Neste caso, o ideal é comprar um colchão de molas. De maneira geral, quanto mais caro o colchão de molas, melhor a qualidade das matérias primas utilizadas na sua confecção, portanto, maior a sua durabilidade".


O colchão de molas pode ter molas entrelaçadas ou ensacadas individualmente. "O problema do colchão com molas entrelaçadas é que quando uma pessoa se mexe em um canto dele, o outro lado irá balançar, o que pode ser desagradável. Nesta situação, o melhor seria utilizar um colchão com molas ensacadas, que se mantém estável nas regiões onde as molas não são pressionadas", aconselha o médico.

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Atualmente, os fabricantes orientam os consumidores a fazer a rotação do colchão, ou seja, depois de um determinado período de tempo, a pessoa deve rodar o colchão 180 graus, deixando o local onde ficava a cabeça nos pés e vice-versa, para evitar que ele fique deformado.


O colchão de espuma tem como vantagem ser mais barato, além de ser mais fácil de carregar que o de molas. Os de molas, apesar de mais caros, costumam durar mais. Um colchão de mola dura em média 10 anos, enquanto um de espuma dura cerca de 5.

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"O ideal, antes de comprar, é poder testar o colchão. Apoiar a mão ou sentar-se sobre ele não irá ajudar muito. O ideal é realmente deitar-se sobre ele e testar as posições em que você costuma dormir. Se for um colchão para casal, o melhor é que ambos o testem antes. Não esqueça que o corpo pode demorar, em média, umas três semanas para se adaptar a um colchão novo. Além disto, na hora do teste do colchão é bom aproveitar para testar também o travesseiro adequado, pois se o colchão for bom, mas o travesseiro não, suas noites de sono serão ruins do mesmo jeito", afirma o ortopedista.


O melhor travesseiro

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Assim como o colchão, o travesseiro é uma peça importante para um bom repouso. Ele deve ter a textura adequada, não sendo nem muito mole, que não suporte o peso da cabeça e deixe o pescoço torto, nem muito duro, que incomode a pessoa na hora de dormir.


"Para pessoas que costumam dormir de barriga para cima, o ideal é um travesseiro pequeno ou mediano, que permita manter a curvatura normal do pescoço. Se olharmos uma pessoa de lado, a cabeça não fica exatamente acima dos ombros, ela fica um pouco para frente, devido à lordose da coluna cervical. O travesseiro deve manter este espaço, para que o pescoço não fique em hiperextensão", ensina o médico.


"Já para pessoas que costumam dormir de lado, que é a melhor posição, o tamanho do travesseiro deve ser o mesmo da distância da ponta dos ombros até a base do pescoço, quando a pessoa estiver com o peso da cabeça apoiado sobre ele. Deitada, o pescoço deve manter uma angulação de 90 graus em relação aos ombros, nem mais, nem menos, caso contrário, a pessoa acordará com dores cervicais. Lembrando que, se a pessoa costuma dormir de lado, o ideal é colocar uma pequena almofada entre os joelhos, para evitar que a coluna fique torta durante o sono, e deixá-los um pouco fletidos", recomenda Caio de Souza.

Normalmente, um bom travesseiro deve durar cinco anos, depois deve ser trocado. Para pessoas com alergias, o ideal é evitar os modelos de pena de ganso ou flocos de espuma, preferindo os de látex ou espuma em bloco. É sempre bom ressaltar que nem todos os modelos de travesseiro podem ser lavados, e que eles não devem ficar muito tempo expostos ao sol, pois isto pode levar a uma proliferação de ácaros e fungos que podem causar alergias.


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