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Especialistas alertam para os perigos de não tomar sol

Redação Bonde
24 nov 2015 às 11:02

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- Reprodução
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Com a chegada do verão, muito se fala nos perigos do sol e da necessidade de usar filtro solar durante todo o dia, mesmo que o tempo esteja nublado, mas pouco se fala dos perigos de não tomar sol. Embora os protetores sejam ótimos para a pele, o uso exagerado desses produtos pode trazer riscos à saúde dos ossos. Isso porque eles diminuem em 90% a absorção da vitamina D, que é produzida pelo organismo por meio da exposição ao sol. Os raios ultravioletas do tipo B (UVB), emitidos pela luz solar, são capazes de ativar a síntese desta substância.

"A vitamina D é o mais potente hormônio que o corpo produz e o sol tem importância vital para a sua absorção, pois é o responsável por gerar de 80% a 90% da vitamina que o corpo recebe. Por isso os riscos de passar o filtro solar em todas as partes do corpo. Precisamos da vitamina D, que ajuda na fixação do cálcio, principalmente as mulheres que têm maior incidência de osteopenia, já na meia idade, podendo agravar-se para a osteosporose", relata o químico José Celso Guimarães, diretor técnico da Phosther Algamar.

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A deficiência de vitamina D também influencia o aparecimento de síndromes do sistema imunológico, como a artrite reumatoide e a esclerose múltipla, além de estar relacionada a processos inflamatórios, aumento da pressão arterial, obesidade e diabetes.

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Responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo, a vitamina D - que na verdade é um hormônio esteroide lipossolúvel - controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. Também ajuda a manter o bom funcionamento do cérebro e do tecido ósseo, fortificando ossos, dentes e músculos.

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Pessoas com deficiência de vitamina D chegam a aproveitar 30% menos do cálcio proveniente da alimentação. A osteoporose, um dos males típicos da terceira idade, é uma das principais doenças que podem ser prevenidas por meio da vitamina D. Com a insuficiência dessa substância, o corpo não absorve o cálcio de maneira adequada, deixando assim os ossos fracos e vulneráveis.


"À medida que a pessoa envelhece, sua capacidade de produzir vitamina D diminui. Um idoso precisa ficar quatro vezes mais tempo no sol para obter a mesma concentração de vitamina D que um jovem de 20 anos. Com isso, há prejuízos na fixação de cálcio, aumentando os riscos de perda de massa óssea", relata o geriatra Jorge Jamili, consultor da Phosther Algamar e especialista em medicina preventiva. "Deve-se tomar banho de sol por 15 a 20 minutos todos os dias, sem usar filtro solar nos braços e pernas, pois a quantidade de vitamina D que é absorvida é proporcional à extensão de pele que está exposta. Além disso, quanto mais idade, mais tempo de exposição é necessário. Por isso, muitas vezes, é preciso fazer uso de suplementação mineral para se chegar aos níveis recomendados de cálcio, principalmente a partir da meia idade", completa.

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Depois de tomar sua dose diária de sol, de preferência até as 10h, o ideal é mesmo proteger a pele dos raios solares usando protetores no restante do dia.


Uma alternativa para compensar essa queda na produção e absorção de minerais é fazer a
suplementação com multiminerais à base de algas marinhas, que é uma fonte natural de cálcio, além de magnésio e zinco, que são essenciais às atividades bioquímicas da vitamina D.

"Nos multiminerais provenientes de algas todos os minerais agem de forma sinérgica, sem competição entre eles, uma vez que os elementos não atuam de forma isolada no organismo. Além disso, esse tipo de suplemento possui altíssimo grau de absorção (90%) e biodisponibilidade (capacidade de integração dos minerais ao sistema do corpo) no organismo humano, reduzindo ainda os riscos de problemas cardíacos ao não produzir resíduos ou depósitos nas artérias, como ocorre com suplementos de cálcio de má qualidade", explica o José Celso.


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