Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Pesquisa

Nível de testosterona pode influenciar a amamentação

BBC Brasil
12 jan 2010 às 09:00

Compartilhar notícia

A capacidade de amamentação da mãe pode ser governada pelos seus níveis de testosterona durante a gravidez - Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega sugere que a capacidade de amamentação da mãe pode ser governada pelos seus níveis de testosterona durante a gravidez.

A equipe de cientistas também sugeriu que, no caso de dificuldade na amamentação, não há problema em alimentar o bebê com outro tipo de leite.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O estudo, publicado na revista especializada Acta Obstetricia and Gynacologica Scandinavica, acompanhou 180 mulheres grávidas, entre elas, mulheres que apresentavam risco de dar à luz bebês pequenos - uma ocorrência que já se sabe ser influenciada por níveis mais altos de testosterona.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween


A equipe levou em conta outros fatores como idade, educação das mulheres e se elas fumavam. Mesmo assim, eles encontraram uma relação clara entre as baixas taxas de amamentação entre os três e seis meses de vida do bebê e altos níveis de testosterona da mãe.

Publicidade


Os cientistas sugerem que o hormônio, responsável pelo desenvolvimento de características masculinas mas que também está presente nas mulheres, possa ter um impacto negativo no desenvolvimento do tecido glandular do seio da mãe o que, por sua vez, afeta a capacidade de amamentação.


"Basicamente, a mãe que enfrenta dificuldades (na amamentação) não deve se sentir culpada - provavelmente é assim que acontece (com ela), e o bebê não vai sofrer se for alimentado com outro leite", afirmou o chefe da pesquisa, professor Sven Carlsen. "Uma mãe deve fazer o que a deixa feliz."

Publicidade


Para o professor Ashley Grossman, do Centro de Endocrinologia de Barts, em Londres, a pesquisa norueguesa é interessante, mas podem ser várias as causas de dificuldades na amamentação.


"Existem todos os tipos de fatores biológicos que afetam a capacidade de amamentação de uma mulher. E quando as mulheres ouvem que precisam tentar de novo, é importante destacar que algumas simplesmente não podem (amamentar)."

Publicidade


Amamentação e saúde


A equipe liderada por Carlsen também analisou, em 2009, 50 estudos internacionais a respeito da relação entre amamentação e saúde.

Publicidade


Com base neste trabalho, o professor concluiu que os benefícios da amamentação para a saúde do bebê em relação aos outros tipos de leite podem ter sido exagerados.


"Estas diferenças na saúde não são tão importantes", afirmou.


"Quando você analisa estudos epidemiológicos e tenta retirar outros fatores, é realmente difícil encontrar quaisquer benefícios substanciais entre as crianças que foram amamentadas quando eram bebês", acrescentou.

A maioria dos governos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo