Uma pesquisa americana da Universidade Estadual de Utah, publicada no Journal of the American Geriatrics Society, afirma que o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer é seis vezes maior para quem tem parceiro com a doença.
A doença é a causa mais comum de declínio intelectual no idoso, já que corresponde aproximadamente a 50% ou 60% dos casos de demência, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). A equipe de cientistas acompanhou por 12 anos a saúde de mais de 1,2 mil casais que viviam juntos há uma média de 49 anos.
Nenhum tinha demência no início, mas, até o final do estudo, 225 foram afetados. Em 125 deles, o marido recebeu o diagnóstico; em 70, a esposa; e, em 30, ambos.
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As pessoas do sexo masculino se mostraram três vezes mais vulneráveis. No entanto, os baixos números envolvidos não comprovam a maior propensão masculina, porque existe a possibilidade de ser apenas acaso.
Os pesquisadores solicitaram outros estudos sobre estilo de vida e fatores ambientais da vida destes pacientes para entender qual é a relação entre a rotina do casal e o desenvolvimento da doença em ambos.
Outra pesquisa realizada pela organização Alzheimer's Research Trust, do Reino Unido, mostrava exatamente o contrário, ou seja, que o casamento na terceira idade geralmente diminuia a chance de apresentar o problema, devido à maior interação social que os casais experimentam.