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Primavera/Verão

Tendências - A moda prática da São Paulo Fashion Week

Folha da Sexta
31 dez 1969 às 21:33
Isabela Capeto, Osklen e Herchcowitch - Divulgação
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As propostas são diferenciadas, mas é inevitável não encontrar semelhanças nas grifes que mostraram suas coleções para o Verão 2009 na 25 São Paulo Fashion Week, a semana de moda que encerrou no último dia 23, no Parque do Ibirapuera, na capital paulista. E é justamente dessa convergência que é possível prever o que vai estar nas ruas na próxima estação.

Nas passarelas, o dourado, o verde, o azul-turquesa aparecem como cores chaves. Babados, macacões para todos os gostos e estilos, além da mistura ousada de estampas, são algumas das características que aparecem em quase todas as 49 grifes nacionais que participaram da semana de moda. Como o centenário da imigração japonesa era tema da edição, foi possível ver muita inspiração oriental nas grifes, mas o que fica da maratona fashion é que os estilistas, muito mais do que a forma, passam a se preocupar cada vez mais com o conforto das pessoas.

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E como disse a consultora de moda Regina Guerreiro em entrevista à Folha de Londrina, ''a tendência é sentir-se confortável. A moda está na praticidade''.

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E parece que os estilistas captaram o apelo das mulheres (e homens, já que cada vez mais eles também se preocupam com a moda) na hora de compôr suas peças. A edição que trouxe o estilista japonês Kenzo e marcou a volta da top Gisele Bundchen depois de quatro anos fora do evento, também esbanjou desfiles-espetáculos, com preocupação cenográfica, o que aproxima cada vez mais a moda de outras vertentes artísticas.


A Ellus, por exemplo, além de peças-conforto, vestidos soltos e blusas fofas, colocou na passarela um aquário gigante, em que as modelos, literalmente, nadavam na passarela. O Estúdio levou uma banda de instrumentos virtuais para acompanhar os desfiles das ousadas peças e a Cavalera colocou modelos deitadas flutuando ao fundo do desfile, numa plataforma suspensa. Ronaldo Fraga e Samuel Cirnansck se destacaram no quesito cenografia aliada ao romantismo das peças. O primeiro, levando para a passarela vestidos bordados que contavam a história do Rio São Francisco. Cirnansk optou por transformar à passarela num verdadeiro jardim francês, por onde passavam suas bem produzidas madeimoselles do século 18, mostrando vestidos românticos que vão se transformar no sonho de consumo de muitas noivas e debutantes (elas ainda existem?).

A edição também foi marcada pelas disputas burocráticas, como a (já) eterna richa com a semana de moda do Rio de Janeiro, com algumas marcas migrando para a capital paulista e a despedida de Fause Haten na marca que leva seu próprio nome. O estilista, que tenta dar a volta por cima, mostrou a primeira coleção da nova marca, intitulada FH, e saiu da passarela homenageado com flores. Uma saudação que representa também o que a moda vem a ser: a mudança, sem aviso prévio.


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