De acordo com o Ministério da Saúde, o abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente 10% das gestações. Dados indicam que a gestação termina de forma inesperada e há maior probabilidade de acontecer até a 12° semana de qualquer gestação.
Na maioria das vezes, essa interrupção da gestação acontece porque o útero ainda não estava completamente preparado para receber o bebê. "Contudo, também pode estar relacionado à problemas de saúde da mamãe, como: diabetes, obesidade, hipertensão e, inclusive, a gestação tardia”, alerta o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.
Os sintomas que indicam o aborto prematuro são cólicas intensas e sangramento. Porém, nem sempre eles são evidentes. "Se a mulher tiver qualquer sintoma diferente é muito importante ir logo ao médico para identificar o que pode ser. Por isso, é fundamental que a futura mamãe fique atenta às mudanças que ocorrem no seu corpo,” explica Domingos Mantelli.
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Caso o abortamento espontâneo aconteça, é fundamental que o médico identifique a causa, para que se tome todos os cuidados necessários na próxima gestação. A recomendação é de que a mulher espere pelo menos três meses para tentar uma nova gestação, pois o útero precisa se recuperar.
"É muito importante a mulher se preparar pelo menos seis meses antes de engravidar, fazendo acompanhamento com uma equipe multidisciplinar,” finaliza o médico.