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Mitos e verdades sobre infecção pelo fungo cândida e alimentação

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 jun 2020 às 09:36

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- Reprodução/Pixabay
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Estudos apontam que o acúmulo de alumínio, chumbo, arsênico e mercúrio estimulam o supercrescimento da cândida. E a intoxicação de metais no intestino estimula organismos como fungos - no caso, a cândida - e bactérias a crescer desesperadamente, já que os organismos se ligam aos metais.

A cândida é uma levedura presente em pequenas quantidades na microbiota gastrointestinal. Ela trabalha na digestão e na absorção de nutrientes e seu crescimento é limitado pelo sistema imunológico e pelas bactérias promotoras da saúde presentes no trato digestivo.

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De acordo com a nutricionista Luanna Caramalac, o fator emocional também pode ser um gatilho para infecção pelo fungo cândida de repetição. Todos passam por momentos de estresse, e isso leva a emoções e comportamentos que, somados, podem desencadear a infecção crônica.

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Além disso, o uso de medicamentos, deficiências de vitaminas e minerais e alimentação inflamatória podem ser razões para o crescimento da cândida. "Por isso, é importante avaliar o todo sempre, identificar a raiz do problema e tratar a causa”, reforça a médica.

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Veja abaixo alguns mitos e verdades sobre a infecção pelo fungo cândida e a alimentação, explicados pela nutricionista:


Cândida de repetição afeta pessoas com sistema imunológico enfraquecido?

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Verdade. Pessoas que consomem alimentos inflamatórios, passam por estresse crônico e possuem deficiências nutricionais e intoxicação de metais estão mais suscetíveis à infecção, pois esses fatores interferem justamente na imunidade.


Má alimentação pode contribuir para o surgimento da infecção pelo fungo cândida?

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Verdade. Uma alimentação repleta de produtos industrializados, açúcares e bebidas alcoólicas pode colocar o organismo em estado de alerta, agravando ou até sendo a principal causa de infecções por fungos.


Para evitar a infecção, é necessária uma dieta balanceada, rica em vitaminas, minerais e proteínas. Esses são os nutrientes que aumentam a imunidade. Além disso, é recomendável praticar atividade física, ter uma vida saudável e evitar o estresse crônico.

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O consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas não contribuem para a infecção pelo fungo cândida?


Mito. Principalmente as bebidas fermentadas, como a cerveja, também podem contribuir para o desequilíbrio da microbiota como um todo, favorecendo o crescimento fúngico e acabam piorando os sintomas da infecção.

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Nos casos em que a infecção se repete com frequência é indicado o uso de probióticos?


Depende. Muitas pessoas acham que tratar a causa é sempre tomar probióticos. Contudo, nem sempre é assim. É necessário limpar o terreno biológico, mudar a alimentação, verificar se há gatilho de estresse crônico.

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Se houver necessidade, o profissional nutricionista irá prescrever a suplementação ou indicar o uso de kefir ou kombucha. Muitas vezes, se o uso de probióticos for logo iniciado, pode agravar o quadro.


Diminuir o consumo de alimentos com ação anti-inflamatória também ajuda a controlar o desenvolvimento da colônia e evitar novas crises?

Mito. O ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado, pode ser importante nesses casos, pois contribui bastante para aumento da imunidade e para o combate da inflamação e pode ser encontrados nos peixes de águas frias e profundas. Os alimentos com importante ação anti-inflamatória são a cebola, o alho e o própolis, que podem fazer parte da dieta.


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