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A criptomoeda é um investimento responsável?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 jul 2021 às 14:15
- Pexels
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No início deste ano, a criptomoeda ganhou destaque quando a Tesla decidiu comprar US$ 1,5 bilhão em ações. E, recentemente, muito se falou de novo sobre a empresa, assim que Elon Musk declarou que ia suspender a aceitação de Bitcoin na compra de seus veículos. O motivo alegado foi uso de combustível fóssil para minerar a moeda.


Portanto, quando se pensa no universo da economia circular e em investir de forma responsável, em linha com as boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), o que de fato a gente pode falar dos ativos digitais? É mesmo uma encruzilhada pesar os impactos de uma postura ESG e apostar na força no potencial dos ativos digitais?

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O alto custo ambiental para a geração de energia da mineração de criptomoedas vem sendo um dos ataques mais constantes ao Bitcoin. Uma análise recente do Digiconomist coloca o consumo anual de energia do Bitcoin semelhante ao da Holanda e sua pegada de carbono comparável a de Cingapura.

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Perigo ambiental?

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Apesar dos imensos desafios, muitos esforços de eficiência energética estão em andamento. Inúmeros produtores de Bitcoin estão migrando a capacidade de mineração móvel para fontes de energia renováveis e áreas de suprimento excedente, como, por exemplo, o gás queimado em plataformas de petróleo, que é usado para alimentar plataformas de mineração, ajudando a reduzir as emissões de CO2 e a frear o efeito estufa, ou as usinas solares e eólicas, que têm sua destinação voltada para a mineração da moeda e representam 74,1% da energia utilizada nesse processo.


Com o tempo, muitos especialistas acreditam que estes esforços em direção à energia renovável levarão a melhorias significativas na eficiência energética da mineração de Bitcoins e de outras criptomoedas, desbloqueando fontes de energia excedentes.

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Inclusão financeira


Se de um lado existem os desafios ambientais, por outro há vantagens sociais evidentes no Bitcoin, por democratizar o acesso aos mercados financeiros, removendo os intermediários. Não é administrado por nenhum governo e requer apenas uma conexão online para abrir uma carteira. O uso da moeda digital reduz, por exemplo, o custo de remessas entre países ricos e pobres, permitindo que os trabalhadores migrantes possam enviar fundos para suas famílias.

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Outro ponto interessante é o anonimato que o Bitcoin e outras criptomoedas oferecem por trazerem mais segurança e uma rota alternativa para a liquidez financeira àqueles que estão sob regimes opressores ou são refugiados. O Banco Mundial estima que 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo não têm acesso a uma conta bancária. Para muitos trabalhadores com salários mais baixos, as taxas bancárias são proibitivas.


Uma carteira Bitcoin é armazenada com uma senha secreta de 24 palavras, e a pessoa protege seu saldo apenas com um código criptográfico. O acesso à chave privada é memorizado no cérebro dos portadores, o que traz um poder significativo a quem antes só dependia de sistemas financeiros regulados e taxados.

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Entre prós e contras, há oportunidades


No Brasil, já temos token de crédito de carbono para a compensação da pegada de carbono. E alguns outros tokens ESG vêm ganhando holofotes entre investidores mundo afora.

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Ponderando entre benefícios e desvantagens ESG que as criptomoedas oferecem, é difícil cravar uma conclusão que tenda para um lado ou para o outro. Afinal, a tecnologia blockchain que sustenta as criptomoedas tem muito mais potencial para fornecer soluções para problemas ESG de longa data.


Ao oferecer um novo método para registrar informações de maneira mais aberta e segura, ele pode resolver problemas com rastreabilidade da cadeia de suprimentos, distribuição de energia renovável e combate à lavagem de dinheiro.

Está aí uma oportunidade fascinante para ajudar as empresas a lidar com as questões de sustentabilidade de seus negócios.


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