Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Março Roxo

É preciso combater a desinformação sobre a epilepsia

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
23 mar 2021 às 17:40
- Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


Embora pouco se fale sobre ela, a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns, uma vez que afeta quase 65 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que, ao longo da vida, uma em cada 26 pessoas terá o diagnóstico de epilepsia.

A principal característica dessa doença é a predisposição do cérebro, que funciona a partir de estímulos elétricos, para gerar crises epilépticas recorrentes. A crise epiléptica ocorre pelos mais diversos motivos – como trauma, AVC, meningite –, quando alguma região cerebral passa a gerar descargas elétricas excessivas ou anormais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Essa atividade elétrica excessiva afeta transitoriamente a função daquela região do cérebro, levando aos mais diversos sinais e sintomas. Dependendo da sua localização e da sua função, as crises podem se manifestar de muitas maneiras. Os exemplos vão desde crises leves – nas quais não há perda de consciência –, crises em que o indivíduo apenas "desliga” rapidamente até crises mais intensas em que o indivíduo cai e apresenta contraturas musculares intensas, com risco de ferimento e acidentes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Desenrola Brasil é prorrogado; veja como renegociar sua dívida

Imagem de destaque
Em rede social

Jair Renan diz que trocou RJ, reduto dos Bolsonaro, por SC devido ao 'povo trabalhador e honesto'

Imagem de destaque
Dados de 2022

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Imagem de destaque
Veja ranking

Tamarana está entre os municípios com mais casamentos no Brasil


Existe muita desinformação sobre a doença. Algumas pessoas têm dificuldade em ajudar o outro durante uma crise, enquanto outras acreditam se tratar de uma condição contagiosa. Esses mitos se originam da pura falta de conhecimento e vêm sendo desconstruídos com o passar do tempo, mas ainda encontram ecos, trazendo uma carga de sofrimento e de constrangimento muito grande para as pessoas que sofrem com a epilepsia.

Publicidade


É muito comum que entre os indivíduos que sofrem com a doença prevaleça o sentimento de solidão, o medo de frequentar lugares públicos e até mesmo as maiores prevalências de ansiedade e depressão. Foi aí que surgiu a ideia de dedicar um dia específico para se falar sobre epilepsia – no caso, 26 de março.


A ideia surgiu em 2008, a partir da iniciativa de uma criança, Cassidy Megan, na época com nove anos de idade, que, com o apoio da Associação de Epilepsia da Nova Escócia, no Canadá, criou o "dia roxo” – em inglês, o "purple day”. A data passou a ser reconhecida em muitos países do mundo, inclusive no Brasil.

Publicidade


Hoje, a campanha se estende durante todo o mês de março, que passou a ser chamado de "março roxo”. A cor foi escolhida porque remete à flor de lavanda, que simboliza o sentimento de solidão, muito comum entre as pessoas que têm epilepsia. O objetivo da data é ajudar as pessoas com diagnóstico da doença a estabelecerem uma conexão entre si e com a sociedade, para combater a solidão e o estigma.


Em Londrina, ao longo do mês de março, vários eventos são realizados com o apoio e a colaboração da Associação Brasileira de Epilepsia, da Associação Médica de Londrina, da Associação de Famílias Especiais de Londrina e de muitas outras organizações que lutam por essa causa.

Sem dúvida, a redução da desinformação sobre o tema ajuda a diminuir o impacto da doença e a tornar muito mais fácil e feliz a vida das pessoas que sofrem com epilepsia. No dia 26 de março, use uma peça de roupa ou um adereço na cor roxa. Isso vale como um abraço em cada pessoa com epilepsia.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade