Um projeto de residência inclusiva para pessoas com deficiências físicas começa a ser implantado em Londrina. A iniciativa é uma parceria da Associação Flávia Cristina com o poder público. Um chamamento público foi lançado pelo município em 2020 em busca de interessados e a entidade localizada na zona norte foi a contemplada. Serão três imóveis com capacidade para acolher até dez pessoas, totalizando 30 vagas. A expectativa é de que entrem em funcionamento até março.
"No mundo atual, em que falamos de inclusão, ela deve ocorrer em todos os âmbitos. A residência surge para romper a prática da institucionalização a segregação das pessoas com deficiência. Essas residências serão incluídas dentro da comunidade, com toda a acessibilidade e estrutura para que possam viver”, explicou Cibele Hencklain Blaaw, diretora-geral da Associação Flávia Cristina.
A instituição fará a gestão dos espaços. Por mês a prefeitura irá repassar R$ 114,5 mil em contrato de um ano, porém, há contrapartida da associação. A intenção era de que os imóveis ficassem na região norte, entretanto, pela falta de opções de locais adequados, as casas escolhidas estão situadas na área central da cidade. "Serão em bairros residenciais, sem nada que caracterize uma institucionalização. São residências inicialmente alugadas”, informou. As edificações estão recebendo intervenções para que fiquem totalmente acessíveis.
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ESCOLHA
A seleção dos moradores será feita por uma equipe multidisciplinar. Segundo Blaaw, 13 pessoas já estão listadas na secretaria de Assistência Social, podendo se tornar moradoras. "São moradias para pessoas com deficiência em situação de dependência. A secretaria possui alguns cadastros de pessoas que se encontram nesta situação. Haverá central de vagas e encaminhamento”, destacou.
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