Com o objetivo de trabalhar desde cedo com a conscientização para o combate à violência doméstica, familiar e sexual em Londrina, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) e a Secretaria de Educação (SME) estão intensificando durante o mês de março as ações do Programa Maria da Penha vai às Escolas.
A intenção é conversar com os estudantes, pais e responsáveis, professores, diretores e profissionais que trabalham nas escolas municipais sobre o fenômeno da violência doméstica, familiar e sexual por meio de palestras, rodas de conversa e oficinas.
Para a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Nádia Oliveira de Moura, ações como essa são necessárias para o combate à violência contra as mulheres e em prol da redução dos altos números de feminicídio no município e no Brasil. "As ações preventivas são de suma importância para o processo de transformação social, proporcionando o surgimento de novas culturas e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, acredita.
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Desde o segundo semestre de 2019, a diretora de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Karen Bettina Ikeda de Ortiz, e a psicóloga da Gerência de Apoio à Mulher em Situação de Violência, da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), Mirtes Viviani Menezes, vêm trabalhando a Lei Maria da Penha nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil. Ao todo, 107 diretores já participaram das atividades nos conviveres da região norte, sul, leste, oeste e rural.
Agora, terá início a segunda etapa do programa. Nela, as profissionais vão até as escolas municipais conforme o calendário organizado pelas unidades escolares. As ações serão direcionadas principalmente para os professores e ao longo do ano inteiro, os educadores passarão por diversas atividades. A segunda etapa teve início na quinta-fera (5), na Escola Municipal Américo Sabino Coimbra, atingindo a totalidade dos professores daquela unidade.
Também passarão pelo programa as escolas municipais Cláudia Rizzi, Arthur Thomas, Hikoma Udihara, Miguel Bespalhok, Dalva Fahl Boaventura, que já estão contempladas na programação. Depois que todos os professores passarem pelo programa será a vez dos pais e responsáveis pelos menores de idade. Assim, eles poderão aprender mais ao participarem de rodas de conversa e oficinas que tratam sobre os diversos tipos de violência, suas consequências sociais, físicas e jurídicas, como e onde procurar e receber ajuda para romper com o ciclo da violência e como resolver os conflitos sem usar da agressão e sim do diálogo.