Analisar e entender seus contratados como pessoas com vidas externas, sentimentos e sonhos é algo que vem sendo ignorado pelas empresas e a gestão da demissão em massa, causada pela crise econômica do país.
Com isso, muitos servidores deixam seus empregos e iniciam novas carreiras até mesmo nos concorrentes de suas antigas marcas na busca de bons locais de trabalho. Entre vários motivos que levam um colaborador a se desprender de uma corporação, um dos mais representativos é o ambiente tóxico e imutável: muitos negócios tentam manter novos contratados em disciplinas antigas, sem uma atualização de "acordos” de trabalho e formas de trabalhar.
A cultura do medo e do assédio andam lado a lado na demissão de assalariados, principalmente no fim da geração "Millennials” (nascidos entre 1980 e 1994) e "Z” (1995 a 2015), que tende a ser mais espontânea e instintiva a evitar locais complexos, considerando também o alto nível de jovens com depressão, ansiedade e outras doenças psicossomáticas.
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Também ligada a doenças psicológicas, a autoestima que não for constantemente trabalhada durante o período empresarial tende a decair e fazer com que o operário não se sinta valorizado, sendo apenas mais uma peça de xadrez no estabelecimento, uma mera engrenagem.
Além disso, conflito entre equipes, insatisfação salarial, sobrecarga de expediente, falta de identificação do cargo com as funções, desconfiança no líder, ausência de planos de carreira, favoritismo, falta de transparência na comunicação organizacional e desalinhamento com a política empresarial também podem trazer o fim de contratos de admissões.
Instituições e corporações perdem todos os dias com a troca constante de colaboradores. Especialistas na área afirmam que o custo de troca de apenas um funcionário pode ser até duas vezes maior que o salário anual. Ainda na parte financeira, a falta de elo entre empregado e cliente pode afetar diretamente o bolso do estabelecimento de outra forma.
Para evitar tantos transtornos e perdas, é importante que a empresa se atente sobre o que é turnover e evite essa rotatividade de funcionários constante, através de ações como contratação da área de Recursos Humanos focada em treinamentos que demonstrem a vivência do ambiente, valorização do usuário, bonificação por metas cumpridas, políticas de evolução contínua, parcerias com universidades e cursos que realmente falem a mesma língua da organização, criação de lugares de relaxamento e descontração, entre outras.