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Adubação biológica ​ ​​atinge 60 mil hectares no ​Paraná

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 out 2015 às 14:49
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A agricultura brasileira tem sofrido o peso da compactação do solo e como resultado está chegando numa crise produtiva importante e preocupante em várias regiões do país.

O solo compactado faz com que as plantas agricultáveis (soja, milho, girassol, trigo, cana-de-açúcar, citricultura, café, hortaliças, pastagens e outras) tenham dificuldade para obter melhor enraizamento impedindo que nutrientes cheguem às folhas e a toda planta.

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"Os reflexos diretos dessa compactação do solo é a redução das respostas às adubações e ataques de pragas e doenças, fatores que estão diretamente ligados ao menor enraizamento e a falta de água no solo", afirma o engenheiro agrônomo Marcos Corder.

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Como a cultura não absorve os nutrientes provenientes das adubações, se desequilibra nutricionalmente e se torna suscetível ao ataque de pragas e doenças, resultando em uma menor produção e rentabilidade. Algumas técnicas utilizadas para resolver o problema de compactação do solo por muitas vezes não atingem o objetivo, pois somente tentam corrigir os efeitos e não atuam na causa do problema."Além disso, as adubações químicas, se mal administradas podem chegar a agravar ainda mais o problema", altera Corder.

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Adubação biológica


A adubação biológica tem sido a solução de baixo custo para mais de 5 mil agricultores no Brasil e em estados como no Estado do Paraná já passa dos 60 mil hectares adubados com a técnica.

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De acordo com o agricultor paranaense Danton Makio Komagome, de Floresta (30 km de Maringá), que trabalha com aplicação da Adubação Biológica há quatro anos, os custos caíram quase um terço. "Comecei aplicando a adubação biológica em 30% da propriedade e agora já estamos em 80% devido à qualidade da terra e melhoria no plantio. A estrutura do solo já mudou desde a primeira aplicação. O plantio melhorou. Antes, a terra era compactada e agora está bem macia", declarou Komagone. Ele produz 300 hectares de soja e milho.


Biofábrica de baixo custo pra produção da adubação biológica

Para ter um biofábrica na fazenda é preciso ter um tanque com poucos equipamentos, colocar água, 15% de esterco bovino, 5% de Microgeo, aguardar 15 dias para aumentar as bactérias, fungos e actomicetos e depois retirar diariamente ou a cada sete dias, dependendo do manejo da fazenda. O valor investido varia em cada região do País. São aplicados em todo de 300 litros a cada ciclo, dependendo da dinâmica da fazenda, se for aplicar 7,5kg de Microgeo, o agricultor vai investir R$ 75,00 por hectare por ciclo de cultura referente aos 150 litros por hectare.


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