A UEM (Universidade Estadual de Maringá) recebeu o reconhecimento de patente do “Concreto Polimérico a Partir da Reciclagem de Embalagens PET, Resíduos Sólidos Finos e Óleo Vegetal Usado”. O produto tem aplicação na construção de moradias e na pavimentação de calçadas, podendo ser fabricado na forma de tijolos, blocos e placas modulares.
O Concreto Polimérico é semelhante ao concreto convencional, mas é totalmente ecológico. Ele é produzido a partir de resíduos ambientais como embalagens PET picotadas, óleo vegetal e resíduos finos à base de cinzas do bagaço da cana-de-açúcar, pó de pedra, resíduos de rochas ornamentais e pó de serra, que substituem a areia, o cimento e a água.
De acordo com o professor do Departamento de Química Eduardo Radovanovic, um dos colaboradores do trabalho, se comparado ao concreto convencional, o produto tem maior resistência química e mecânica. Nos testes, ele não apresentou fratura ou desgaste aparente quando exposto ao mau tempo. A baixa absorção de água evita a infiltração e reduz a corrosão. Além disso, ele reduz o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado de embalagens PET e óleo.
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O produto foi o 49º da UEM a ter patente concedida pelo Inpe (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Os responsáveis pela invenção são Eurica Mary Nogami (in memorian), Eduardo Radovanovic, Edivaldo Egea Garcia e Edgardo Alfonso Gómez Pineda.