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Detentos de seis penitenciárias estaduais do Paraná concluem curso de costura industrial

20 mai 2021 às 17:30

Detentos de seis unidades prisionais do Paraná concluíram o curso profissionalizante de costura industrial de vestuário. A formação, que ocorreu em diferentes regiões no Estado, foi ofertada por meio do Procap (Projeto de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes), do Departamento Penitenciário Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Justiça.


Ao todo, 114 detentos participaram da ação, que teve início em fevereiro e conclusão em maio. A carga horária total é de 160 horas. O investimento foi de cerca de R$ 105 mil, oriundos de recursos federais.


As penitenciárias contempladas foram Casa de Custódia de Piraquara, Penitenciária Central do Estado – Unidade de Segurança, Penitenciária Industrial de Guarapuava, Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Penitenciária Estadual de Cascavel e a Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão.


"Esse convênio oferece uma oportunidade para o detento produzir dentro do sistema prisional e ainda sair com uma nova profissão, com experiência na área e certificação, pronto para o mercado de trabalho, seja como empregado ou até mesmo com uma possibilidade de abrir um próprio negócio”, afirmou o diretor do Depen, Francisco Caricati.


Convênio – A execução do Procap, do Ministério da Justiça, ocorreu por meio de convênio. A iniciativa prevê recursos para a aquisição dos equipamentos necessários para a realização das oficinas, assim como para a capacitação profissional da pessoa privada de liberdade. Uma empresa contratada foi responsável pelo treinamento.


"O Procap é de suma importância para a geração de vagas de trabalho no sistema prisional e na qualificação profissional do detento para a volta ao mundo do trabalho”, explicou o chefe do Setor de Produção e Desenvolvimento do Depen, Boanerges Silvestre Boeno Filho.

Segundo Boanerges, nos espaços criados para receber os equipamentos serão produzidos materiais para o uso do próprio sistema prisional paranaense como a confecção de uniformes. Os detentos que atuam nesses setores de trabalho recebem remuneração e ainda reduzem a pena.


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