Tradicionais, divertidas e deliciosas. Junho é o mês delas: as festas juninas escolares. Não há adulto que não guarde com carinho uma lembrança dos 'arraiás' de que participou na escola. Seja pelas quadrilhas com os colegas de classe ou pelos incomparáveis quitutes juninos.
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As festas juninas foram trazidas pelos portugueses para o território brasileiro ainda no século XVI, durante o período de colonização. A tradição tem origem europeia e acontecia geralmente no solstício de verão, ou seja, momento de passagem entre a primavera e o verão, que acontece em junho no hemisfério norte.
Mais do que comemorar, o objetivo era afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Os rituais de celebração dos povos antigos incluíam, fogueiras e balões, como ainda são feitos até hoje. Com a consolidação do cristianismo na Europa, durante a transição da Idade Antiga para a Idade Média, as festas juninas passaram a ser associadas ao catolicismo e aos santos da igreja.
Da Europa ao Brasil, as festas juninas são populares desde sua origem, hoje celebradas e amadas por todos, religiosos ou não. Como toda festa festa do povo, as festas juninas brasileiras foram se consolidando com características próprias somadas às heranças culturais trazidas pelos colonizadores.
Elementos típicos do interior do país e elementos sertanejos como as danças, a música e toda a mistura das culturas africana, indígena e europeia, se fundiram, dando origem às festas juninas como conhecemos hoje no Brasil. Toda essa diversidade se reflete principalmente na culinária, com pratos e alimentos típicos, como o milho, presente cozido ou em preparos de bolo, pamonha e cural.
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