O Ministério da Saúde lançou, recentemente, o primeiro Guia de Atividade Física para a População Brasileira (acesse aqui). A previsão da pasta é que 74 mil exemplares impressos sejam distribuídos gratuitamente para estados e municípios. Um dos pesquisadores que colaboraram no projeto é Wendell Arthur Lopes, professor do DMO (Departamento de Ciências do Movimento Humano) da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e do Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL (Universidade Estadual de Londrina).
"A inatividade física é a quarta causa de mortalidade global. No Brasil, quase metade da população [44,8%, de acordo com o Ministério da Saúde] não atende o recomendado de atividade física pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Então, essa iniciativa é de extrema importância e um marco para a promoção da saúde da população”, declara o professor da UEM sobre o guia. No mesmo projeto foi produzido o Guia de Atividade Física para a População Brasileira – recomendações para gestores e profissionais de saúde.
"Trouxemos as informações científicas e as recomendações propostas pela OMS adequadas à realidade brasileira e com linguagem acessível para a população leiga”, explica Lopes. O Brasil, como um dos líderes em pesquisa em atividade física, foi ter seu guia nacional para a população somente agora. O docente destaca que "esse guia inédito terá repercussão internacional, porque atende a uma demanda estabelecida pela OMS para que cada país tivesse o seu próprio guia de atividade física”.
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Segundo o Ministério da Saúde, o material foi produzido em parceria com a UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e colaboração da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). No guia constam recomendações sobre a quantidade, a intensidade e os exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um estilo de vida ativo. O guia também estará disponível em áudio, braile, inglês e espanhol.