Londrina foi escolhida pelo governo federal para ser a primeira cidade do Brasil a receber o projeto-piloto Letramento Digital. O
programa, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações,
vai focar na capacitação de estudantes, professores e profissionais em
habilidades demandadas pela Indústria 4.0, ou seja, na utilização da
tecnologia e já pensando nas chamadas profissões do futuro.
O evento de lançamento aconteceu nesta quinta-feira (7) na escola municipal Maestro Roberto
Pereira Panico, na zona leste, e contou com a presença do ministro Paulo
Alvim. “Londrina é um polo de inovação e tem visibilidade. Nada melhor
que iniciar o projeto onde tem chances de dar certo. Precisamos
incorporar essas práticas no ambiente da educação", destacou o titular
da pasta.
Inicialmente, 120 pessoas - entre estudantes do ensino médio, técnico e superior, além professores e profissionais em geral - serão selecionadas para receber uma capacitação de 190 horas. Na sequência, este grupo de agentes multiplicadores vai levar os ensinamentos para até dos mil alunos da rede municipal, com auxílio de uma instituição de ciência e tecnologia privada.
Leia mais:
APP-Sindicato questiona equidade no programa Parceiro da Escola em Londrina
Estudo sugere que consumo de chocolate amargo está ligado à redução no risco de diabetes tipo 2
Projeto da UEL com materiais biodegradáveis é contemplado em edital da Finep
UEL publica informativo que mostra seu papel no desenvolvimento de Londrina
Serão contemplados nesta segunda etapa estudantes do 4º e 5º ano do ensino fundamental com uma formação de 90 horas. Ao todo, a rede tem aproximadamente dez mil crianças matriculadas nessas turmas.
“Letrar digitalmente é permitir que as pessoas possam entender a
tecnologia no seu conceito e utilizar para aplicações no seu dia a dia e
profissões. Isso vai se dar em cursos segmentados. As crianças, por
exemplo, aprenderão lógica de programação, conhecimento de linguagens
específicas, competências comportamentais. São cursos que terão
aplicação prática”, explicou José Augusto de Lima Prestes,
coordenador-geral do projeto Letramento Digital. O curso é os materiais
não terão custos para os participantes.
Continue lendo na Folha de Londrina.