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Pesquisadoras da UEL, UEM e UEPG entram para o ranking de melhores cientistas do mundo

Redação Bonde com AEN-PR
19 abr 2022 às 16:49
- Sandra Denicievicz/Seti
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A plataforma internacional de pesquisa acadêmica Research.com classificou 15 pesquisadoras ligadas à UEL (Universidade Estadual de Londrina), UEM (Universidade Estadual de Maringá) e UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) na lista de melhores cientistas do mundo. Para a classificação, as pesquisadoras são avaliadas pela produção científica e o impacto dos artigos acadêmicos publicados, catalogados no Google Acadêmico e no Painel Acadêmico da Microsoft.


Ao todo, foram 11 pesquisadoras da UEM, três da UEL e uma da UEPG. As posições no ranking se baseiam no Índice H, uma métrica internacional de produtividade científica, além da quantidade de publicações e citações de cada pesquisador. As paranaenses se destacaram em seis das 17 categorias avaliadas: Biologia e Bioquímica; Ciência de Materiais; Ecologia e Evolução; Microbiologia; Química; e Zootecnia e Veterinária.

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Outros quatro pesquisadores de universidades vinculadas ao Estado aparecem entre os mais qualificados na lista dos renomados especialistas brasileiros. É o caso do professor Ângelo Antonio Agostinho, do PEA (Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais) da UEM, que figura em 4º lugar nacional, na área de Ecologia e Evolução. Líder na região Sul do Brasil, o docente soma 198 publicações e mais de 15 mil citações.

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Na sequência, também destacado como o primeiro no Sul do Brasil, o professor Alessandro Dourado Loguercio, do Departamento de Odontologia da UEPG, ocupa a 8ª colocação, entre os 45 cientistas brasileiros elencados na categoria Ciência de Materiais. O pesquisador tem 196 publicações e 9.420 citações, segundo os bancos de dados dos repositórios da produção científica mundial.

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“Sempre pensamos no desenvolvimento de produtos que gerem material científico para ser publicado e para que a tecnologia seja patenteada”, afirma Loguercio. “Nessa área do desenvolvimento sustentável, o Paraná tem um número bastante expressivo de empresas que podem absorver as tecnologias desenvolvidas nas universidades”.


Dois pesquisadores do Centro de Ciências Exatas da UEM aparecem, simultaneamente, nos campos Ciência de Materiais e Química. O professor aposentado Edvani Curti Muniz figura em 9º e 16º lugar nacional nas respectivas áreas, somando 461 publicações e mais de 20 mil citações; na mesma ordem, o professor Adley Forti Rubira ficou nas posições 28 e 43 entre os cientistas brasileiros, somando 389 publicações e 13.816 citações.

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Para Muniz, a produção de conhecimento técnico e científico está relacionada ao desenvolvimento sustentável da sociedade. “Os países mais desenvolvidos do mundo têm alta capacidade de produção científica e as universidades estaduais do Paraná vêm contribuindo para o desenvolvimento, principalmente no Interior do Estado, com pesquisas publicadas nos mais diversos periódicos acadêmicos. Sem dúvidas, existe uma correlação direta entre o bem-estar e a riqueza da sociedade, por meio da produção do conhecimento”, enfatiza.


Atualmente, Muniz atua nos programas de pós-graduação em Química da UEM; em Ciência e Engenharia dos Materiais da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), em Londrina, no Norte paranaense; e em Química da UFPI (Universidade Federal do Piauí), em Teresina (PI), no Nordeste brasileiro.

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Universidades

O portal Research.com também classifica as melhores universidades do mundo com base na reputação dos cientistas avaliados nas 17 categorias. Nesse cenário, o desempenho dos pesquisadores da UEM, UEL e UEPG, nas seis áreas de destaque, refletiram diretamente nos resultados institucionais. Na prática, o ranking busca capitalizar o fator humano como ativo valioso para as instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica.

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A UEM leva o título de melhor universidade da região Sul em três categorias. Entre 23 instituições brasileiras classificadas em Zootecnia e Veterinária, por exemplo, a estadual paranaense ocupa a 6ª colocação, reunindo três pesquisadores que somam 412 publicações. A UEL vem na sequência, em 9º lugar, com dois pesquisadores e 212 publicações. No mundo, as duas universidades estão classificadas nas posições 123 e 173, respectivamente.


Na área Ecologia e Evolução, a UEM está em 6º lugar nacional, com três pesquisadores e 454 publicações, liderando como a única universidade do Sul do País, entre 26 instituições brasileiras classificadas nessa modalidade. No global, a Universidade ocupa a 312ª posição do ranking.

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Já na área Ciência de Materiais, a UEM ocupa a 7ª colocação nacional, com dois pesquisadores que, juntos, somam 402 publicações. Em seguida, a UEPG figura no 9º lugar. No ranking geral, as duas universidades aparecem nas posições 585 e 742, nessa ordem.

Sucesso

A assessora de Relações Internacionais da Seti (Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Maria Annibelli Vellozo, destaca que os resultados de diferentes rankings demonstram a alta capacidade da produção científica paranaense. “As universidades são fator chave para a inovação e o fato de a pesquisa paranaense estar conectada às demandas locais e regionais contribui em termos de replicação do conhecimento, promovendo a excelência institucional nos padrões do mundo globalizado”, afirma.


Outros quatro pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e três da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) estão+ presentes no ranking.

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