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Pesquisadores do Paraná organizam Jornada sobre Reforma Agrária

18 jun 2021 às 17:09

Professores e pesquisadores das Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná, Núcleos e entidades sindicais, organizam a Jura – Paraná 2021 (8ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária), que teve início em abril e segue com programação até novembro. Neste mês de junho, as atividades online são organizadas por instituições da região norte do estado, incluindo a participação de professores, pesquisadores e estudantes da UEL (Universidade Estadual de Londrina). O evento é gratuito. Interessados podem se inscrever – Aqui.


Com o tema "Lutas e resistência no campo e na cidade: Centenário Paulo Freire”, a Jornada conta com mesas de debates, cursos, oficinas e atividades culturais. São sete ações em junho, que abordam temas como formação de educadores do campo, possibilidades de resistência à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e reforma do Ensino Médio a partir das escolas do campo. A programação completa está no site da Jura – Paraná 2021.


No último dia 10, as professoras Adriana Medeiros Farias, do Departamento de Educação, do Ceca (Centro de Educação, Comunicação e Artes) da UEL, e Eliane Tumiani Paulino, Departamento de Geociências, do CCE (Centro de Ciências Exatas), participaram da mesa "Reforma Agrária Popular como alternativa e reparação ao despojo histórico no Norte Novo e Pioneiro do Paraná”. Também estiveram no debate a primeira mestre indígena da UEL, Gilza Ferreira de Souza Felipe Pereira, e o integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Paraná), José Damasceno de Oliveira.


O objetivo do evento é socializar estudos, pesquisas e práticas educativas entre os diferentes grupos que atuam diretamente com extensão, pesquisa e ensino no âmbito da questão agrária, tendo por centralidade a participação dos sujeitos do campo, das águas e das florestas, dos educadores e educandos do campo e cidade. Além disso, é um espaço acadêmico e popular, comprometido com as lutas dos movimentos sociais do campo pela reforma agrária popular.


Novidade - A novidade desta 8ª edição é a articulação estadual, chamada de Jurart, entre 10 Instituições de Ensino Superior e organizações do campo e da cidade, em prol da construção coletiva de atividades. Com isso, a Jornada apresenta programação integrada entre as diferentes instituições.


"As regiões vão contribuindo com suas programações. Aqui no norte é uma programação forte, interessante, construída coletivamente com todas as organizações, com participação de docentes, estudantes e agricultores”, conta a professora Adriana Medeiros Farias.


Comissão organizadora - A organização da 8ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária envolve diversas instituições e grupos. A UEL é representada pelo GPEH/UEL (Grupo de Pesquisa em Educação, Estado Ampliado e Hegemonias), coordenado pela professora Adriana Medeiros Farias, do Departamento de Educação, e pelo NCP/UEL (Núcleo de Pesquisa em Comunicação Popular), coordenador pelo professor Rozinaldo Antonio Miani, do Departamento de Comunicação.


A comissão organizadora envolve ainda: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e MMC (Movimento de Mulheres camponesas); Universidades Federais Unila (da Integração Latino-Americana), UFFS (da Fronteira Sul – Campus Laranjeiras do Sul) e UFPR (do Paraná); Universidades Estaduais Unioeste (do Oeste Paraná), do Unespar (Paraná), Unicentro (do Centro-Oeste); IFPR (Instituto Federal do Paraná); Observatório da Questão Agrária no Paraná; e Agência de Jornalismo da UEPG.


Outros grupos participantes são: Nupecamp (Núcleo de Pesquisa em Educação no Campo) da UTP (Universidade Tuiuti do Paraná); Gespedic/Unespar (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação na Diversidade no Campo); Gecca-UFFS (Grupo de Pesquisa em Educação do Campo, Cooperação e Agroecologia); Grupo de Pesquisa Saberes em movimento a luta por terra e trabalho na América Latina, da Unila; Laboratório Trabalho e Movimentos Sociais, da Unioeste – Marechal Cândido Rondon; Geolutas/Unioeste (Laboratório de Geografia das Lutas no Campo e na Cidade); Capa (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia); Editora Expressão Popular; EPPC (Escola Popular de Planejamento da Cidade); Adunioeste (Sindicato dos Docentes da Unioeste); e AGB (Associação dos Geógrafos Brasileiros).

Mais informações no site da Jura.


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