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Teste rápido

Pesquisadores estudam adaptação de caneta que detecta câncer para o coronavírus

Agência Educa Mais Brasil
11 ago 2020 às 15:04

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- Agência Educa Mais Brasil
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Um estudo desenvolvido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, em conjunto com as USF (Universidade São Francisco), em Bragança Paulista, e do Texas, nos Estados Unidos, busca adaptar para o procedimento de detecção do vírus uma caneta que identifica tumores de forma imediata durante cirurgias de câncer, sem precisar de biópsia.


Intitulado como "Validação multicêntrica de biomarcadores diagnósticos e prognósticos de Covid-19 utilizando a nova caneta analítica MasSpec Pen e espectrometria de massas”, o trabalho realizado pelos pesquisadores pretende criar um teste rápido, eficiente e com baixa margem de erro de detecção do vírus corona.

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A cientista responsável pela invenção do equipamento, Lívia Eberlin, é professora da Universidade do Texas e uma das pesquisadoras do projeto. Nos EUA, ela testa a eficiência da caneta. As amostras usadas na pesquisa são coletadas em dois hospitais de Bragança Paulista e enviadas para os EUA.

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"Em cirurgias de câncer, a caneta solta uma gota d’água ao entrar em contato com a superfície e identifica no espectrômetro de massas (material conectado à caneta que mostra as imagens) se o tecido está infectado, com uma luz vermelha, ou saudável, luz verde. O processo será o mesmo para o coronavírus”, explica Marcos Eberlin, coordenador do projeto e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Nanomateriais e Química Aplicada na Mackenzie.

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Combate a epidemias


A pesquisa é um dos estudos que integram o Programa de Combate a Epidemias da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O programa conta com um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos para enfrentar a pandemia da Covid-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, a partir de pesquisas realizadas pelos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do país.

O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas. Foram selecionados 109 projetos de pesquisa, com mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. Os projetos vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.


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