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Em dois anos

Preços de material escolar têm alta de 30% em Londrina

Simoni Saris - Grupo Folha
19 jan 2022 às 07:37
- Pixabay/Pexels
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Depois de quase dois anos sem aulas presenciais, os pais voltaram às papelarias neste mês para comprar o material escolar dos filhos e se depararam com uma alta em torno de 30% nos preços, na comparação com 2020. Entre os itens mais procurados, os cadernos estão entre os que tiveram maior reajuste no período e a pesquisa continua sendo a principal estratégia para fazer a lista caber no orçamento.  


“O mais difícil é tentar conciliar o gosto do filho com o que a gente pode pagar. Geralmente, o que é mais barato não é do gosto dele e o que ele quer nem sempre cabe no orçamento. Eu converso, tento explicar que há um limite de valor para ser gasto com o material e a gente acaba entrando em um acordo”, disse a secretária Tatiana Garcia Martinez, que nesta terça-feira (18) saiu às compras com o filho Felipe, de oito anos. “Eu gosto de super heróis. O meu preferido é o Homem Aranha. Quero tudo do Homem Aranha”, contou o menino. 

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Empresário do setor, Alvaro Loureiro Junior ainda tem no estoque das suas duas lojas muito produto que esperava vender no início de 2021. Mas como as aulas presenciais seguiram suspensas, os pais foram bem contidos na hora de comprar o material escolar. Além da lista mais enxuta, mochilas e estojos, que juntos representam 50% do valor final total, não foram renovados no ano passado e devem ser reaproveitados neste ano também. “Com as aulas on-line, as mochilas compradas em 2020 não foram usadas nem naquele ano nem no ano passado e, provavelmente, muitos pais não vão comprar mochila e estojo neste ano”, destacou o empresário.  

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Nas lojas, os preços das mochilas começam em cerca de R$ 30, mas podem chegar perto dos R$ 500. Os estojos ficam entre R$ 11 e dependendo do tamanho e modelo, ultrapassam os R$ 100. Mesmo sem incluir os dois produtos mais caros na lista de material escolar, o tíquete médio não teve muita redução em razão dos reajustes nos preços dos outros itens, como cadernos, que subiram entre 35% e 45%, tinta guache (+18%) e lápis de cor (+10%). No acumulado dos últimos dois anos, calculou Loureiro, os preços acumularam alta em torno de 30%. “O tíquete médio neste ano está entre R$ 95 e R$ 130.” 


Para melhorar o capital de giro, o empresário decidiu não reajustar os preços dos itens que tinha em estoque neste início de ano. Isso explica o fato de em suas lojas um caderno de 400 folhas da Minnie ser vendido pelo mesmo valor que o caderno de 240 folhas do mesmo personagem. “Eu preciso reajustar, mas vou fazer isso depois da volta às aulas. Agora, preciso fazer o produto girar. Foram dois anos no vermelho, demiti 40 funcionários e as contratações neste início de ano ficaram 20% abaixo do que em 2020”, comentou Loureiro. 


Continue lendo na Folha de Londrina.

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