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Prefeitura de SP vai contratar 5.000 mães de alunos para as escolas

Folhapress/Clayton Freitas
16 fev 2021 às 16:43
- Rivaldo Gomes/Folhapress
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Até o final de fevereiro a prefeitura deve contratar 5.000 mães de alunos para atuar como agentes de protocolo contra a Covid-19 nas escolas da rede municipal da capital paulista, fazendo trabalhos como a aferição de temperatura, higienização de equipamentos e ambientes de uso coletivo, monitoramento e sensibilização no ambiente escolar.


O valor total a ser investido nas contratações é de R$ 34,6 milhões, segundo a prefeitura. Atualmente essa função é desempenhada pelos professores. "Ela vai apoiar a escola e é da comunidade, tem relação por já ter o filho ali. E vai receber um salário em um momento em que há uma crise de desemprego", afirma o secretário municipal de Educação, Fernando Padula.

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A carga horária prevista é de 30 horas semanais. Desse total, 24 horas serão nas escolas e seis para qualificação profissional. Cada uma receberá R$ 1.155 pelo trabalho, por seis meses.

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Esse grupo atuará prioritariamente no atendimento dos estudantes na entrada, intervalos e saída. Caberá às contratadas "fiscalizar" o distanciamento entre os alunos e se eles estão seguindo os protocolos, tais como o uso de máscara, higienização das mãos, uso de álcool em gel e não tocar nos coleguinhas.

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Os detalhes de como as mães interessadas poderão se inscrever no programa devem ser definidos até o final de fevereiro, diz a prefeitura.


As aulas presenciais na rede municipal de ensino tiveram início nesta segunda-feira (15) para cerca de 1 milhão de matriculados. Das cerca de 4 mil escolas, 14,5% (ou 580 do total) só devem abrir as portas a partir do dia 22 de fevereiro, já que estão com falta de equipes de limpeza ou passam por obras de adequação para poder receber os alunos.

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Padula descarta que essa força de trabalho substituirá as equipes de limpeza das escolas. "Elas vão atuar especificamente naqueles itens que pertencem ao protocolo de retorno", disse.


O projeto deve ter seus detalhes finais acertados até o dia 20. A contratação e captação serão feitas pela secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, que gerencia o POT (Programa Operação Trabalho) desde a sua criação, há 20 anos. O modelo é o mesmo que já foi utilizado para ações envolvendo dependentes químicos, população LGBTI e zeladoria de praças, entre outros. Só entre o período de 2017 a 2020, 4.000 pessoas passaram pelo programa.

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No caso das agentes de protocolo que irão trabalhar nas escolas municipais, será dada preferência para mães de alunos desempregadas há quatro meses e que morem próximo às escolas e se enquadrem em condição de vulnerabilidade social. Elas irão atuar em unidades tais como Emefs (escolas municipais de educação fundamental), Ciejas (centros Integrados de educação de jovens e adultos) e CEUs (centros educacionais unificados).


Agentes de protocolo nas escolas

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O que é?
A prefeitura contratará 5 mil mães de alunos para auxiliar nos protocolos sanitários nas escolas da rede municipal de ensino.


O que elas farão?
- Medir a temperatura das crianças na entrada da escola;
- Fiscalizar o distanciamento entre os estudantes;
- Observar se as crianças estão usando máscaras corretamente;
- Verificar o uso correto de álcool em gel;
- Higienizar equipamentos de uso coletivo

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Quem pode se candidatar?
Mães de alunos maiores de 18 anos e que morem na capital


Requisitos
- Estar desempregada há mais de quatro meses;
- Não receber benefícios tais como seguro-desemprego, FGTS, entre outros;
- Ter renda familiar não superior a metade de um salário mínimo (somado todos os integrantes da família);
- Fornecer autodeclaração de inexistência de doenças preexistentes;

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Carga horária
30 horas


Bolsa
R$ 1.155

Inscrições
Detalhes de como será feita a inscrição serão passados até o final de fevereiro pela prefeitura


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