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Primeira cientista ucraniana é recebida na UEL

Redação Bonde com Agência UEL
14 jun 2022 às 11:14
- Agência UEL
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A primeira cientista ucraniana foi recebida na UEL (Universidade Estadual de Londrina) no fim de maio. Trata-se de Maria Boiko, da área de Microbiologia da Universidade Nacional de Ciências da Vida e Ambientais da Ucrânia, sediada na capital Kiev. A pesquisadora chegou acompanhada do marido, o cônsul da Ucrânia ,Viktor Boiko, e da filha Kseniia, de 7 anos.


A pró-reitora de Extensão, professora Mara Solange, é uma das que estão prestando ajuda à família de Boiko, da locomoção à residência, assim como a escola para a filha. Várias instâncias da universidade estão se mobilizando para acolher da melhor forma possível os ucranianos. Vale lembrar que a UEL vai receber cinco profissionais daquele país, das áreas de Economia, Engenharia Elétrica, Filosofia e Microbiologia.

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Boiko publicou, há alguns anos, um artigo em periódico internacional sobre uma bactéria (Bacillus thuringiensis) que mata uma espécie de besouro, uma praga das plantações de batata que incide em todo o mundo. Tal bactéria é cultivada em uma solução e pulverizada sobre a plantação, e age de forma que o inseto não consegue mais comer e morre de fome, assim como mata as larvas do besouro em questão de dias.

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A pesquisadora descobriu o Programa da Fundação Araucária, do Governo do Paraná, e conseguiu vir para o Brasil, o que viu como oportunidade de continuar estudando num país de forte pesquisa em sua área. Na Microbiologia da UEL, vai estudar os fungos Candida spp e Cryptococcus spp, que podem causar doenças.

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Para o cônsul, é uma oportunidade tanto de crescimento científico quanto cultural, não só para a esposa, mas para toda a família. Ele também comemora a vinda de outros pesquisadores ucranianos para a UEL, para assim formar uma pequena comunidade.


O diretor de pesquisa da PROPPG (pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação), professor Eduardo Araujo, definiu a oportunidade como uma das mais fantásticas para a UEL, em todos os aspectos, a começar pelo humanitário. Araujo salienta o ganho científico, de know-how, e ainda o cultural. Para os Programas de Pós-Graduação da Universidade que receberão os pesquisadores, afirma, será um salto de qualidade, e seguramente um significativo avanço na sua internacionalização, pois é exatamente esta troca de conhecimentos, e esta acolhida, que pesam para atribuir qualidade a um programa.

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Universidades Amig@s


Em março, o Paraná, por meio da Fundação Araucária e da Seti (Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), criou o Programa Institucional Universidades Amig@s: Acolhimento Extensionista aos Cientistas Ucranianos. O objetivo é acolher e integrar as cientistas do país europeu na comunidade paranaense, além de manter em alta o papel da ciência e da inovação mesmo em tempos de guerra.

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A ideia é que os cientistas das universidades daquele país desenvolvam suas pesquisas nas instituições do estado por um período de até dois anos, em um primeiro momento, recebendo bolsas. O governo espera receber até 50 pesquisadores com titulação de doutorado e que estejam atuando (ou que tenham atuado) em universidades sediadas na Ucrânia. O valor global disponibilizado é de R$18 milhões.


O programa possui 16 inscrições de pesquisadores que tiveram seus planos de trabalho aprovados. O edital é de fluxo contínuo e prioriza apoiar financeiramente as ICTs (Instituições Científicas e Tecnológicas e de Inovação) paranaenses na acolhida de pesquisadores ucranianos para atuarem na Pós-graduação Stricto Sensu.


Os 16 cientistas serão distribuídos entre as universidades estaduais, a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), PUC (Pontifícia Universidade Católica) e Instituto Federal do Paraná (IFPR). Eles desenvolvem pesquisas nas áreas da educação, tecnologia da informação e comunicação, saúde, política criminal, energias renováveis, engenharia elétrica, economia, entre outras.

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