Liminha, o famoso assistente de palco do SBT, falou como tem sido o tratamento da paralisia de Bell, com a qual foi diagnosticado em outubro do ano passado. A condição afeta o nervo facial que controla a contração muscular do rosto e, no caso dele, foi confundida inicialmente com AVC (acidente vascular cerebral).
No último sábado (26), o diretor de palco do Programa Silvio Santos comentou sobre seu estado de saúde durante o Teleton e nesta terça-feira (29), voltou a falar sobre o assunto no programa 'TV Fama'. Ele disse que está melhorando com o tratamento e agradeceu à mulher, a dentista Fernanda Fiuza, por estar cuidando dele.
"O tratamento é demorado, então eu disse no Teleton que quando a gente passa por um problema, a gente tem que ter muita paciência e esperança. Essa paralisação que eu tenho já faz um ano está melhorando muito e eu agradeci muito pela vida da minha esposa e disse que ela é meu anjo da guarda, porque ela é dentista e se especializou mais ainda nessa paralisia de Bell", contou Liminha
Leia mais:
Gal Costa canta 'Vingança' à capela em vídeo inédito divulgado por produtor
'Tem uma hora que cansa', diz Gilberto Gil sobre anúncio de que vai parar de fazer turnês
Ana Castela e Gustavo Mioto terminam namoro pela terceira vez
Salto quebrado de Taylor Swift fez brasileiro mudar a vida de sua família
Fernanda se habilitou em terapia com laser para cuidar da condição do marido. O resultado, segundo o assistente de palco, é a diminuição da paralisa, que afeta o lado esquerdo do rosto dele. "Graças ao tratamento com laser, estou me recuperando muito e sem tomar remédios." Em entrevista ao site da revista Quem, ele acrescentou que faz fisioterapia e que está "lutando pela vida".
Liminha contou que o quadro piora um pouco quando ele fica estressado. "A gente sente um pouco na hora de falar, mas estou melhorando muito mesmo", afirmou.
"Tenho muita gratidão à vida. Tudo depende de paciência, esperança e da família. Meu trabalho também é minha família e muito importante na minha vida", disse ele à Quem.
Paralisia de Bell
Também conhecida como paralisia facial periférica, a paralisia de Bell ocorre devido a uma inflamação no nervo facial que controla o movimento de contração muscular do rosto. Com isso, ele para de funcionar parcial ou completamente. Existem dois nervos faciais, um de cada lado, e, geralmente, apenas um fica prejudicado.
A inflamação leva a um inchaço do nervo e dos pequenos vasos sanguíneos ao redor dele. Cercados pelos ossos do crânio, essas estruturas são comprimidas, o que interfere na capacidade do nervo de conduzir impulsos elétricos e se comunicar com os músculos do rosto. Não se sabe a causa exata da condição, mas estudos sugerem correlação com infecções por bactérias ou vírus que atingem o nervo facial.
Sintomas da paralisia de Bell
O sinal que mais chama atenção na paralisia de Bell é a perda de movimentos em um dos lados da face. Dificuldade para fechar o olho ou piscar, boca torta e incapacidade de erguer a sobrancelha ou franzir a testa também são notados. A condição pode envolver ainda os seguintes sintomas: dor perto da orelha e na região da mandíbula, diminuição do paladar em parte da língua, salivação excessiva e dor de cabeça e de ouvido.
Tratamento da paralisia de Bell
O tratamento é individualizado e depende das condições clínicas da pessoa, idade e extensão do dano sofrido. Não há uma conduta padrão, mas, em geral, inclui-se uso medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Anti-inflamatórios são utilizados para reduzir o inchaço e melhorar as chances de recuperar os movimentos.
Durante a terapia, os olhos exigem cuidados especiais, uma vez que a dificuldade de piscar pode comprometer a córnea devido à falta de lubrificação natural. Colírios, pomadas e uso de óculos podem ser recomendados. E quanto mais cedo o tratamento iniciar, menor serão as sequelas da paralisia de Bell.