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Processo penal

Advogado diz que caso Ana Castela terá Melody como testemunha; cantora nega

Bruno Souza - Especial para o Portal Bonde
27 mai 2025 às 16:11

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Reprodução/ Instagram
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A cantora Melody, 18, será uma das principais testemunhas no inquérito policial que investiga a relação contratual entre a sertaneja Ana Castela, 21, e o ex-investidor Agesner Monteiro, garantiu o advogado de Agesner, Adib Abdouni, em entrevista ao podcast "Podmen na Área". A afirmação foi confirmada por Abdouni ao Portal Bonde, entretanto, a assessoria de imprensa de Melody negou veementemente qualquer envolvimento no processo.

Ao ser questionado pela reportagem sobre a declaração, Abdouni esclareceu que o inquérito corre em segredo de justiça e - diferentemente da ação cível, que é analisada pela 7ª Vara Cível de Londrina - está sendo investigado pela polícia de São Paulo (SP), local onde o suposto crime teria ocorrido.

"Com relação à esfera penal, são os fonogramas das músicas que estão no contrato que ele [Agesner] tem direito a 20% de forma vitalícia. Isso inclui todos os lucros até 2027. Esses fonogramas foram registrados em nome de terceiros e [os empresários de Ana Castela] não colocaram o nome dele, justamente para que ele não recebesse os direitos. Isso está sendo apurado", disse.

Na entrevista, Abdouni deu mais detalhes sobre as ações cível e penal movidas contra Castela, fazendo acusações aos empresários da cantora e ao advogado que a defende.

"Eles armaram essa situação toda. Como excluir uma pessoa de 20% [dos lucros]? Eles arrumaram um advogado que já era conhecido em Londrina, que faz esse tipo de trabalho e que tem as suas entradas dentro do judiciário. Eles estão ligados à política lá no Paraná. A gente conhece tudo, a gente sabe como funciona", acusou.

De acordo com ele, a ação cível deve demorar para ser concluída, mas a penal está em andamento. O advogado de Agesner também salientou que a defesa da cantora tentou de várias formas mudar o foro do inquérito policial para que fosse investigado em Londrina, investida que não teve sucesso.

"Ao invés de esclarecerem com o delegado, tentaram três vezes pedir o trancamento do inquérito para o juiz, dizendo que o assunto é cível. Estão tentando de todas as formas obstruir o trabalho da polícia. Agora, vieram com uma nova, dizendo que o processo deveria correr lá no Paraná, não aqui em São Paulo. Só que nós não estamos falando do contrato, estamos falando do crime cometido, principalmente o registro das músicas no Ecad [Escritório Central de Arrecadação e Distribuição]."

Sem dar mais detalhes sobre o inquérito, Agesner pontuou que tem uma relação intensa com Melody e sua família. "Ela também é como minha filha até hoje.Tenho um bom relacionamento com o pai, com a mãe, com a família toda. Eu sou padrinho da irmã da Melody", garantiu.

A reportagem questionou a assessoria de Melody sobre a possibilidade de testemunhar contra Castela. Primeiramente, a equipe da cantora disse desconhecer o advogado e negou que a estrela pop colaboraria com as investigações. Em um segundo questionamento - após Abdouni comprovar relação contratual com a cantora em outro processo - a assessoria alegou que "o fato do advogado estar presente em um outro processo não lhe dá nenhum direito de confirmar presença neste processo em questão".

Os representantes de Melody ainda salientaram que "nem a cantora, nem ninguém da equipe irá testemunhar contra a Ana Flávia Castela" para evitar que a cantora seja exposta "diante de um problema que não tem nenhuma relação" com ela.

O Portal Bonde noticiou que a ação cível que trata da discussão contratual entre Castela e Agesner foi julgada no dia 13 de maio em Londrina. A juíza, entretanto, ainda analisa os depoimentos de testemunhas e as provas apresentadas pelas partes.

A reportagem tenta contato com o advogado que representa a cantora desde o dia 12 de maio, mas não obteve resposta até o momento. O espaço segue aberto.

O pai de Melody, conhecido como Belinho, já se pronunciou outras vezes em apoio a Agesner. Confira.


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